Germanwings: órgão propõe novas regras para pilotos
Após o acidente com o voo 9525 da Germanwings, que aconteceu em março de 2015, a European Aviation Safety Agency (Easa) propôs um plano de ação com o intuito de reforçar os requisitos médicos para pilotos.
Após o acidente do voo 9525 da Germanwings, que aconteceu em março de 2015, a European Aviation Safety Agency (Easa) propôs um plano de ação com o intuito de reforçar os requisitos médicos para pilotos.
As propostas incluem novas exigências que irão fortalecer os exames médicos para os pilotos, incluindo detecção de drogas e álcool, uma avaliação completa da saúde mental e melhores acompanhamentos de condições psiquiátricas anteriores.
Além disso, o treinamento, supervisão e avaliação dos examinadores médicos aeronáuticos deve ser intensificada e as demais medidas serão postas em prática para evitar fraudes.
As propostas da Easa serão utilizadas como base para uma proposta legislativa da Comissão Europeia, que está prevista para o final de 2016.
Em resposta à tragédia da Germanwings, o órgão também consultou a comunidade da aviação a respeito da regra de duas pessoas no cockpit, introduzida em março de 2015, e reviu recentemente a sua orientação para uma abordagem "mais flexível baseada no risco".
De acordo com a Air Transport World, em termos simples, a avaliação de riscos pode ser estabelecida através de exames psicológicos e de segurança, bem como a análise na estabilidade no emprego da companhia aérea e no índice de turnover. Com isso, uma companhia aérea pode então decidir manter o procedimento com duas pessoas na cabine do piloto.
ACIDENTE
O Airbus 320 da Germanwings foi levado deliberadamente para os Alpes franceses durante um voo regular de Barcelona a Düsseldorf, matando as 150 pessoas a bordo da aeronave. Um relatório preliminar sobre o acidente feito pela agência francesa BEA revelou que copiloto Andreas Lubitz, sozinho na cabine de comando, trocou a altitude selecionada de mais de 11,5 mil metros para 30,48 metros – o valor mínimo possível em um Airbus 320 - e aumentou a velocidade da aeronave, colocando em movimento uma descida intencional em direção aos Alpes.
Foi descoberto mais tarde que Lubitz, que bloqueou o piloto para fora da cabine e se recusou a abrir a porta nos últimos minutos do voo, estava à procura de tratamento para a depressão. Um médico particular o encaminhou a um psicoterapeuta e psiquiatra um mês antes do acidente e diagnosticou uma possível psicose duas semanas antes do acidente, como afirmou o relatório BEA.
O psiquiatra havia prescrito antidepressivos um mês antes do ocorrido e outros medicamentos do gênero oito dias antes do acidente. Nenhum dos prestadores de cuidados de saúde, entretanto, relataram quaisquer preocupações de medicina aeronáutica para as autoridades.
As propostas incluem novas exigências que irão fortalecer os exames médicos para os pilotos, incluindo detecção de drogas e álcool, uma avaliação completa da saúde mental e melhores acompanhamentos de condições psiquiátricas anteriores.
Além disso, o treinamento, supervisão e avaliação dos examinadores médicos aeronáuticos deve ser intensificada e as demais medidas serão postas em prática para evitar fraudes.
As propostas da Easa serão utilizadas como base para uma proposta legislativa da Comissão Europeia, que está prevista para o final de 2016.
Em resposta à tragédia da Germanwings, o órgão também consultou a comunidade da aviação a respeito da regra de duas pessoas no cockpit, introduzida em março de 2015, e reviu recentemente a sua orientação para uma abordagem "mais flexível baseada no risco".
De acordo com a Air Transport World, em termos simples, a avaliação de riscos pode ser estabelecida através de exames psicológicos e de segurança, bem como a análise na estabilidade no emprego da companhia aérea e no índice de turnover. Com isso, uma companhia aérea pode então decidir manter o procedimento com duas pessoas na cabine do piloto.
ACIDENTE
O Airbus 320 da Germanwings foi levado deliberadamente para os Alpes franceses durante um voo regular de Barcelona a Düsseldorf, matando as 150 pessoas a bordo da aeronave. Um relatório preliminar sobre o acidente feito pela agência francesa BEA revelou que copiloto Andreas Lubitz, sozinho na cabine de comando, trocou a altitude selecionada de mais de 11,5 mil metros para 30,48 metros – o valor mínimo possível em um Airbus 320 - e aumentou a velocidade da aeronave, colocando em movimento uma descida intencional em direção aos Alpes.
Foi descoberto mais tarde que Lubitz, que bloqueou o piloto para fora da cabine e se recusou a abrir a porta nos últimos minutos do voo, estava à procura de tratamento para a depressão. Um médico particular o encaminhou a um psicoterapeuta e psiquiatra um mês antes do acidente e diagnosticou uma possível psicose duas semanas antes do acidente, como afirmou o relatório BEA.
O psiquiatra havia prescrito antidepressivos um mês antes do ocorrido e outros medicamentos do gênero oito dias antes do acidente. Nenhum dos prestadores de cuidados de saúde, entretanto, relataram quaisquer preocupações de medicina aeronáutica para as autoridades.