Aviação doméstica completa 11 meses de queda
A demanda por transporte aéreo doméstico recuou 5,9% em junho na comparação com o mesmo intervalo de 2015. O resultado completa uma sequência de 11 meses de retração, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Empresas Aé
A demanda por transporte aéreo doméstico recuou 5,9% em junho na comparação com o mesmo intervalo de 2015. O resultado completa uma sequência de 11 meses de retração, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
Em termos absolutos, o desempenho de junho é o pior para o período desde 2012. A oferta do doméstico, aliás, teve recuo mais expressivo (6,4%). A alta só foi registrada no aproveitamento, que chegou a 78,1% (+0,44%).
A movimentação também seguiu o ritmo de retração e caiu 7%, somando pouco mais de 6,8 milhões de viagens no mês. A compilação da Abear considerou as estatísticas da Avianca, Azul, Gol e Latam.
Quando o assunto é o primeiro semestre, a demanda doméstica teve baixa de 6,6%, enquanto a oferta encolheu 5,9%. Com isso, o fator de aproveitamento perdeu 0,61 ponto percentual, ficando em 79,35% no mês. O fluxo de passageiros diminuiu 8% e totalizou 43,2 milhões de viagens.
A companhia que mais contribuiu para o mercado doméstico em junho foi a Gol (36,4%), seguida de Latam (34,9%), Azul (17,1%) e Avianca (11,4%).
DEMANDA INTERNACIONAL
Na mesma base de comparação, a procura por viagens aéreas internacionais caiu 5,1%, o pior resultado de uma série de quatro baixas consecutivas. A pesquisa da Abear alcançou aproximadamente 25% deste mercado – as demais informações são dominadas por companhias estrangeiras.
A oferta de transporte apresentou redução de 8%. O fator de aproveitamento, porém, ficou protegido. O índice subiu 2,49 pontos percentuais em relação a junho do ano passado e chegou ao patamar de 83,42%. Foram realizadas 558,4 mil viagens internacionais no mês, um aumento de 2%.
O cenário de retração de demanda, com alta do volume de passageiros, indica a tendência de viagens mais curtas, possivelmente predominada por destinos situados na América do Sul, o que também se adequa ao dólar valorizado ante o real.
A maior parcela do mercado internacional entre as empresas brasileiras ficou com a Latam (81,7%). Gol (11,54%), Azul (6,7%) e Avianca (0,07%) vieram na sequência.
OUTROS DADOS
No primeiro semestre deste ano, a demanda por transporte internacional apresentou queda consolidada de 0,3%, para uma oferta reduzida em 1,9%. O fator de aproveitamento chegou a 82,45% (+1,2%). Cerca de 3,6 milhões de viagens internacionais foram realizadas entre janeiro de junho de 2015 pelas aéreas do Brasil , um volume 2,4% maior do que o registrado no ano anterior.
Em termos absolutos, o desempenho de junho é o pior para o período desde 2012. A oferta do doméstico, aliás, teve recuo mais expressivo (6,4%). A alta só foi registrada no aproveitamento, que chegou a 78,1% (+0,44%).
A movimentação também seguiu o ritmo de retração e caiu 7%, somando pouco mais de 6,8 milhões de viagens no mês. A compilação da Abear considerou as estatísticas da Avianca, Azul, Gol e Latam.
Quando o assunto é o primeiro semestre, a demanda doméstica teve baixa de 6,6%, enquanto a oferta encolheu 5,9%. Com isso, o fator de aproveitamento perdeu 0,61 ponto percentual, ficando em 79,35% no mês. O fluxo de passageiros diminuiu 8% e totalizou 43,2 milhões de viagens.
A companhia que mais contribuiu para o mercado doméstico em junho foi a Gol (36,4%), seguida de Latam (34,9%), Azul (17,1%) e Avianca (11,4%).
DEMANDA INTERNACIONAL
Na mesma base de comparação, a procura por viagens aéreas internacionais caiu 5,1%, o pior resultado de uma série de quatro baixas consecutivas. A pesquisa da Abear alcançou aproximadamente 25% deste mercado – as demais informações são dominadas por companhias estrangeiras.
A oferta de transporte apresentou redução de 8%. O fator de aproveitamento, porém, ficou protegido. O índice subiu 2,49 pontos percentuais em relação a junho do ano passado e chegou ao patamar de 83,42%. Foram realizadas 558,4 mil viagens internacionais no mês, um aumento de 2%.
O cenário de retração de demanda, com alta do volume de passageiros, indica a tendência de viagens mais curtas, possivelmente predominada por destinos situados na América do Sul, o que também se adequa ao dólar valorizado ante o real.
A maior parcela do mercado internacional entre as empresas brasileiras ficou com a Latam (81,7%). Gol (11,54%), Azul (6,7%) e Avianca (0,07%) vieram na sequência.
OUTROS DADOS
No primeiro semestre deste ano, a demanda por transporte internacional apresentou queda consolidada de 0,3%, para uma oferta reduzida em 1,9%. O fator de aproveitamento chegou a 82,45% (+1,2%). Cerca de 3,6 milhões de viagens internacionais foram realizadas entre janeiro de junho de 2015 pelas aéreas do Brasil , um volume 2,4% maior do que o registrado no ano anterior.