Renato Machado   |   06/05/2016 16:21

CVC confia em 2º semestre com aumento de caixa

Na última quinta-feira (5), a CVC anunciou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2016. Hoje, em teleconferência com acionistas para tratar os resultados, a cúpula da companhia afirmou acreditar na resiliência do mercado de Turismo diante do cenário econômico do País. 


Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC

Na última quinta-feira (5), a CVC anunciou seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre de 2016. Hoje, em teleconferência com acionistas para tratar os resultados, a cúpula da companhia afirmou acreditar na resiliência do mercado de Turismo diante do cenário econômico do País.

A companhia registrou no 1T16 lucro líquido de R$ 55,6 milhões e receita de R$ 1,29 bilhões – ambas superiores ao mesmo período do ano passado, aumento de 6,3% e 1,7% respectivamente.

Sobre as reservas confirmadas da CVC, que alcançou aumento de 1,7% em relação ao 1T15, o presidente da companhia, Luiz Eduardo Falco, afirmou ver naturalidade nos resultados. “De maneira geral, as vendas vêm respeitando o ritmo dos anos anteriores”.

O Grupo CVC, mesmo assim, apresentou queda de 3,9% em reservas. Dois adendos feitos pelos executivos explicam o resultado: o primeiro em relação ao mercado corporativo, que retraiu, diminuindo as vendas da Rextur Advanced. E o segundo, referente a reservas via Submarino Viagens, que relatou instabilidades na atual plataforma – a empresa promete mudanças já para junho deste ano, com a inserção de pacotes CVC no sistema.

Em tempos conturbados economicamente, a CVC notou que a forma de planejar viagens do consumidor tem alterado. “O cliente não mudou radicalmente sua forma de viajar, ele apenas postergou a compra. Isso impacta o capital de giro da empresa”, comentou Falco.

No entanto, o cenário deve ser melhor para o futuro próximo. É o que acredita o vice-presidente financeiro da CVC, Luiz Fernando Fogaça. “Não temos visto desaceleração. Na verdade, até notamos uma melhora que deve se manter para maio”, afirma. Segundo Fogaça, “o histórico da companhia para o segundo semestre é de aumento de fluxo de caixa”.

Apesar do otimismo comedido, Falco acredita que o momento é de buscar alternativas. “É necessário criar ferramentas diante da situação econômica em que vivemos”. Tais ferramentas devem se tornar aprendizado para o futuro. “A gente acredita que diante da situação macroeconômica, o Brasil tem algumas lições para aprender”, finaliza.

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