Pedro Menezes   |   12/08/2024 14:24
Atualizada em 13/08/2024 11:43

Azul sofreu impacto de R$ 200 milhões com enchentes no Rio Grande do Sul

Apesar disso, companhia registrou lucro operacional de R$ 441 milhões e EBTIDA de R$ 1,1 bilhão no 2T24


PANROTAS / Emerson Souza
John Rodgerson, CEO da Azul
John Rodgerson, CEO da Azul

A Azul Linhas Aéreas divulgou os resultados financeiros e operacionais referentes ao segundo trimestre de 2024, com destaque para um EBITDA de R$ 1,1 bilhão, com margem de 25,2%, e lucro operacional de R$ 441,2 milhões. O prejuízo líquido ajustado, por sua vez, foi de R$ 744 milhões.

Já a receita operacional chegou a R$ 4,2 bilhões, queda de 2,3% em relação ao 2T23, diretamente impactada pelas enchentes no Rio Grande do Sul e pela redução temporária da capacidade internacional, que foi 8% menor. Sem esses impactos, a Azul estima que as receitas líquidas teriam ficado acima do 2T23.

Divulgação
Azul detalhou impacto das enchentes no RS
Azul detalhou impacto das enchentes no RS

"Em maio, o estado do Rio Grande do Sul foi afetado por graves enchentes. O aeroporto de Porto Alegre foi obrigado a fechar, com previsão de reabertura parcial em outubro. O Rio Grande do Sul é o quarto maior estado do país em atividade econômica e representa mais de 10% de nossa capacidade. Estimamos que a redução da operação na região impactou negativamente nosso resultado do 2T24 em pelo menos R$ 200 milhões"

John Rodgerson, CEO da Azul

O tráfego de passageiros, por sua vez, cresceu 3,9%, enquanto o crescimento de capacidade foi de 3,4%. Esta equação resultou em uma taxa de ocupação saudável de 80,3%.

Divulgação
Destaques dos resultados da Azul no segundo trimestre de 2024
Destaques dos resultados da Azul no segundo trimestre de 2024

Já a liquidez imediata foi de R$ 2,5 bilhões, 23,7% maior em comparação com o 2T23, representando 13,4% da receita dos últimos doze meses. "No trimestre, continuamos o nosso processo de desalavancagem com o pagamento de R$ 1,5 bilhão em arrendamento corrente e diferido e amortização de dívidas", informou a Azul.

"A rápida desvalorização do real brasileiro também impactou nossos resultados do 2T24. A taxa de câmbio no final do período foi 11,7% mais fraca no trimestre, ao mesmo tempo em que os preços dos combustíveis subiram 2,4%. Por último, nossas receitas do 2T24 também foram afetadas pela redução temporária da nossa capacidade internacional. Mesmo com todos esses fatores adversos, continuamos gerando fortes resultados operacionais, com o EBITDA atingindo R$ 1,1 bilhão"

John Rodgerson, CEO da Azul

Quer receber notícias como essa, além das mais lidas da semana e a Revista PANROTAS gratuitamente?
Entre em nosso grupo de WhatsApp.

Tópicos relacionados