Especialista vê impacto da pandemia na mobilidade e projeta futuro
A Mobility realizou um Think Tank para discutir mobilidade com Regis Nieto, do Boston Consulting Group.
Hoje (10), a Mobility realizou um Think Tank para discutir a mudança do comportamento do brasileiro em relação a mobilidade, além de tendências para o futuro e o que o coronavírus causou para o setor. O convidado para trazer informações e projeções sobre o assunto foi o sócio e diretor do Boston Consulting Group (BCG), Regis Nieto.
O executivo iniciou o evento apresentando a grande mudança por qual a mobilidade passou no Brasil nos últimos anos. Um dos principais agentes desta transformação foi a corrida compartilhada liderada pela Uber. Entre os brasileiros, 55,6% afirmas usar o modal pelo menos uma vez por semana, representando uma penetração quatro vezes maior do que o táxi, com 16,4%. O transporte público ainda lidera com 70,5% dos entrevistados o utilizando semanalmente.
Outros dados interessantes sobre a penetração do Uber na sociedade brasileira ocorre na porcentagem de uso por classes e gênero. As classes A, B1 e B2 seguem usando mais as corridas compartilhadas, mas as classes C1 e C2 também vêm usando Uber, além do transporte público. Já no recorte por gênero, enquanto 50% dos homens usam o modal, 60% das mulheres utilizam o Uber semanalmente; um dos principais motivos seria a questão de segurança: as mulheres se sentem mais seguras no carro com apenas o motorista do que no transporte público.
Já no curto e médio prazo, muito devido à pandemia do coronavírus, as pessoas priorizarão o distanciamento físico e a limpeza/segurança do veículo ao fazerem escolhas de transporte. Com isso, o transporte público se torna mais rejeitado, o que pode piorar o trânsito, por ter mais carros na rua. Nesse sentido, modais privados, como carros, bicicletas e patinetes se tornam mais preferidos até haver uma vacina.
Já as tendências para mobilidade nos centros urbanos apontam para o carro elétrico, autônomo e/ou compartilhado, que devem mudar o cenário significativamente. No momento, os carros elétricos são a principal realidade e até 2025 passarão por um processo de incentivo de regulação, como a ausência de rodízio. Então, a partir de 2030, é esperado que o custo das baterias, e portanto dos carros, diminuam, tornando o mais atraente em termos econômicos.
Como mostra o gráfico acima, a partir do momento que o custo das baterias diminuir, a frota de carros elétricos invadirá os centros urbanos. Com os carros elétricos, a tendência vir em seguida será o compartilhamento de carros, que levará a menos automóveis na rua, reduzindo o trânsito e levando a reorganização dos espaços públicos, já que serão necessários menos estacionamentos e garagens.
O executivo iniciou o evento apresentando a grande mudança por qual a mobilidade passou no Brasil nos últimos anos. Um dos principais agentes desta transformação foi a corrida compartilhada liderada pela Uber. Entre os brasileiros, 55,6% afirmas usar o modal pelo menos uma vez por semana, representando uma penetração quatro vezes maior do que o táxi, com 16,4%. O transporte público ainda lidera com 70,5% dos entrevistados o utilizando semanalmente.
Outros dados interessantes sobre a penetração do Uber na sociedade brasileira ocorre na porcentagem de uso por classes e gênero. As classes A, B1 e B2 seguem usando mais as corridas compartilhadas, mas as classes C1 e C2 também vêm usando Uber, além do transporte público. Já no recorte por gênero, enquanto 50% dos homens usam o modal, 60% das mulheres utilizam o Uber semanalmente; um dos principais motivos seria a questão de segurança: as mulheres se sentem mais seguras no carro com apenas o motorista do que no transporte público.
Já no curto e médio prazo, muito devido à pandemia do coronavírus, as pessoas priorizarão o distanciamento físico e a limpeza/segurança do veículo ao fazerem escolhas de transporte. Com isso, o transporte público se torna mais rejeitado, o que pode piorar o trânsito, por ter mais carros na rua. Nesse sentido, modais privados, como carros, bicicletas e patinetes se tornam mais preferidos até haver uma vacina.
Já as tendências para mobilidade nos centros urbanos apontam para o carro elétrico, autônomo e/ou compartilhado, que devem mudar o cenário significativamente. No momento, os carros elétricos são a principal realidade e até 2025 passarão por um processo de incentivo de regulação, como a ausência de rodízio. Então, a partir de 2030, é esperado que o custo das baterias, e portanto dos carros, diminuam, tornando o mais atraente em termos econômicos.
Como mostra o gráfico acima, a partir do momento que o custo das baterias diminuir, a frota de carros elétricos invadirá os centros urbanos. Com os carros elétricos, a tendência vir em seguida será o compartilhamento de carros, que levará a menos automóveis na rua, reduzindo o trânsito e levando a reorganização dos espaços públicos, já que serão necessários menos estacionamentos e garagens.