Pedro Menezes   |   15/02/2025 15:59
Atualizada em 17/02/2025 14:51

Meta destaca poder decisivo das redes sociais na compra de um pacote de viagens

Hoje, 1 em cada 3 compradores realiza webrooming, ou seja, pesquisa online antes de comprar na loja


PANROTAS / Emerson Souza
Laís Rezende, gerente sênior de Estratégia de Performance do Meta
Laís Rezende, gerente sênior de Estratégia de Performance do Meta

O Turismo está cada vez mais tecnológico e conectado. Não tem como voltar atrás. Quem não investir cada vez mais em tecnologia e inteligência de dados, vai ficar para trás. A gerente sênior de Estratégia de Performance do Meta (Facebook + Instagram), Laís Rezende, realizou um painel na Convenção de Vendas CVC 2025 justamente sobre tendências de viagens nas redes sociais e na internet como um todo.

Tendências do setor

  • A inflação, os preços dos combustíveis e as mudanças cambiais estão levando os viajantes a fazer viagens domésticas mais curtas.
  • Problemas de pessoal e de cadeia de suprimentos estão perturbando as viagens, causando atrasos e preços mais altos
  • As viagens combinadas estão aumentando, com as reservas para negócios e lazer em 2024 quase quadruplicando em relação ao ano passado.

As expectativas dos consumidores

  • Os viajantes agora esperam políticas flexíveis de reserva, cancelamento e reembolso.
  • Os viajantes esperam interações digitais integradas, com suporte em tempo real e orientado por lA em plataformas como o Whats App para fácil acesso e conveniência.
  • A demanda por recomendações de viagens personalizadas está crescendo.

Poder das redes sociais

PANROTAS / Emerson Souza
Laís Rezende, gerente sênior de Estratégia de Performance do Meta
Laís Rezende, gerente sênior de Estratégia de Performance do Meta

De acordo com pesquisa da Meta, é decisivo o poder das redes sociais no momento de compra é mais marcante do que na televisão. Tanto é que, para a tomada de decisão, os consumidores brasileiros declaram que os seguintes canais têm papel decisivo:

  • Redes sociais: 93%
  • Televisão aberta ou por assinatura: 75%

No fim, on-line e off-line se complementam, criando uma jornada de compra com menos barreiras e com mais satisfação e fidelização dos clientes. E aqui no Brasil, o interessante é que 1 em cada 3 compradores realiza webrooming, ou seja, pesquisa online antes de comprar na loja.

Mais dados

  • Viagens estão em alta: o setor de viagens dos EUA superou os níveis de PIB anteriores à pandemia pela primeira vez em 2023 e espera-se que cresça ainda mais em 2024.
  • Compras online tem crescido muito: as vendas digitais de viagens nos EUA cresceram mais de 50% de 2019 a 2024 (estimativa).
  • Reservas no celular: 62% das reservas são feitas em dispositivo móveis e 38% são via um aplicativo de viagen (aumentos de 48% e 100% em relação a 2019

Valor em jogo

Freepik
A previsão é de que as vendas online representem 74% da receita até 2027
A previsão é de que as vendas online representem 74% da receita até 2027

Como você manter a competitividade se não transformar sua estratégia digital? Em 2023, por exemplo, o setor de viagens e hospitalidade tinha um valor de mercado estimado de US$ 4,7 trilhões, e a projeção é de que alcance US$ 5,8 trilhões até 2027.

Além disso, cerca de 75% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por experiências superiores; abraçar a transformação digital com plataformas online como o WhatsApp, com assistência orientada por IA, é essencial. A previsão é de que as vendas online representem 74% da receita até 2027.

Neste caso, o comércio por meio de conversa pode ajudar as empresas a recuperar até US$ 260 bilhões em vendas perdidas ao resolver problemas de usabilidade. Com dois bilhões de usuários do WhatsApp e 84% do tempo gasto em mensagens móveis, as marcas do setor de viagens que oferecem suporte otimizado para dispositivos móveis podem melhorar a acessibilidade e agilizar as reservas.

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