Artur Luiz Andrade   |   11/01/2024 13:58
Atualizada em 11/01/2024 15:49

Travel Tech Hub mostra tendências de Tecnologia para Turismo em 2024; veja

Comunidade do Travel Tech Hub, criada e coordenada por Alexandre Cordeiro, revela o que vem por aí


Divulgação

IA, IA e IA. A revolução tecnológica iniciada há alguns anos e evidenciada em 2023 com a “descoberta” pelos meros mortais da IA generativa (com o ChatGPT como embaixador maior) promete avançar ainda mais na personalização de ofertas para viajantes, na facilitação e agilização de processos e no aumento da segurança na jornada por múltiplos modais e fornecedores. Entre outras aplicações e descobertas que virão.

Para 2024, quais as tendências em Tecnologia para o Turismo? Como o segmento de Travel Tech vê os próximos meses, os próximos passos, as próximas disrupções. A pedido da PANROTAS, a comunidade do Travel Tech Hub, criada e coordenada por Alexandre Cordeiro, responde a essas e outras perguntas.

Quem ainda não conhece a comunidade e quiser fazer parte basta visitar traveltechhub.com.br e pedir para ingressar no grupo de WhatsApp.

Afinal, o que vem por aí em Travel Tech este ano e além?

Palavra do fundador:

“Inteligência Artificial é a tendência dominante, fato. Presente em praticamente todos os depoimentos de executivos de Travel Techs e empresas de tecnologia, o tema segue quente e cada vez mais presente nos corredores. Em 2024, esperamos a materialização de casos de uso e exemplos concretos, saindo do campo das ideias para a execução prática”, analisa Alexandre Cordeiro.

Para ele, 2023 trouxe a descoberta do termo Inteligência Artificial - pelo menos para a grande massa - ao passo que 2024 promete ser marcado pela implementação efetiva de projetos utilizando tecnologia, IA, cloud, moedas digitais e outras soluções tecnológicas disponíveis.

PANROTAS / Filip Calixto
Alexandre Cordeiro
Alexandre Cordeiro

“Desde automações simples, como consultas automatizadas de itinerários, até aplicações mais avançadas, como biometria facial para check-ins, personalização de ofertas de viagens e fortalecimento da segurança cibernética.”

A execução é a palavra de ordem, e a tecnologia deve ser utilizada como facilitadora para repensar processos tradicionais, segundo Cordeiro. “No entanto, a resiliência é essencial diante da histórica lentidão da inovação no setor de viagens. É hora de superar o receio da substituição e abraçar as oportunidades que a tecnologia oferece.”

“Estou otimista para ver as tendências transformadas em produtos e serviços concretos, gerando resultados positivos para todos os envolvidos. Aqueles que enxergarem as possibilidades e arriscarem podem colher recompensas a curto prazo. Como destaca Martha Gabriel: "Se você não quer ser substituído por um robô, não seja um robô"

Alexandre Cordeiro

Confira a seguir a parte 1 da nossa reportagem especial com os integrantes do Travel Tech Hub.

João Carlos Fornari, CTO da Copastur

Arquivo Pessoal/Redes Sociais
João Carlos Fornari, CTO da Copastur
João Carlos Fornari, CTO da Copastur
  1. Para 2024 a Inteligência Artificial, e não apenas a generativa, mas todas as possibilidades de uso de IA, estará contida em vários processos de Viagens e Turismo. Podemos citar o já presente processo de identificação via biometria facial para check-in. Acredito que a biometria vai estar em vários tipos de serviços dentro do Turismo, como na hotelaria, entre outros. Também podemos explorar a IA generativa para processos de suporte e conteúdo, roteirização, e também nas recomendações mais inteligentes, pensando no perfil de cada viajante;
  2. Nas questões de segurança (cybersecurity) o grande desafio está nos processos de proteção de dados, pois cada vez mais a informação está descentralizada e na área de Turismo isso é um grande desafio, pois somos obrigados o tempo todo a passar informações de clientes por diversos canais;
  3. Em Pagamentos Digitais, esse processo sem dúvida vai estar cada vez mais presente, principalmente nos controles como VCN, Cryptos Internacionais, e muitas soluções de Contactless, entre serviços com pagamentos terrestres e a conciliação de tudo.
  4. SaaS, Integrações e API, vamos colocar tudo dentro de uma mesma panela, pois cada vez mais os Software como Serviços estão sendo difundidos. Hoje com nuvem, e-mail, e muitos outros serviços já consumidos, imaginemos que iremos prover soluções SaaSTur, para que não só empresas de Turismo consumam, mas o mercado como um todo, empresas, fornecedores e viajantes, e aí começam os processos de integrações/APIs etc;
  5. 5) E, claro, a parte de dados. De nada adiantam as informações acima se não tivermos os dados para trabalharmos. A questão do DatasAnalytics, ou DatasSciences, passa a ser fundamentais ao processo de tecnologia e de negócios.


Impacto no ecossistema

O maior impacto está na personalização para o viajante. Vamos deixar de montar os produtos de Turismo de forma mais fechada, para um ambiente cada vez mais personalizado, olhando as preferências e necessidades de cada viajante, empresa ou mesmo do mercado. Os processos de tech para o Turismo não têm mais volta e temos que nos adaptar e trabalhar cada vez mais para acelerar no mercado.

Cibeli Oliveira, Product Manager na Paytrack

Divulgação/Paytrack
Cibeli Oliveira
Cibeli Oliveira

Vejo dois grandes temas em alta: Inteligência Artificial e Dados.

  1. A inteligência artificial pode ser uma grande aliada da organização e gestão de Viagens. Em vez de ser um fim em si mesma, a IA se posiciona como um meio para oferecer suporte tanto aos viajantes quanto aos gestores. Embora o uso mais comum da IA seja associado a chatbots e assistentes virtuais, suas aplicações vão além, incluindo o fornecimento de recomendações personalizadas para viagens.Além de orientar em escolhas de hotéis alinhadas com perfis de usuários, a IA pode desempenhar um papel importante no planejamento inteligente de itinerários e rotas de viagem, simplificando o processo em viagens mais complexas. Ao longo de toda a jornada de viagem, a IA pode atuar como tradutor e oferecer apoio na seleção de locais e fornecedores, como restaurantes.
  2. Assim como os dados são considerados o novo petróleo, sua verdadeira utilidade só se manifesta quando refinados. Esse conceito é igualmente válido ao abordar informações relacionadas a viagens corporativas. Empresas dependem de dados organizados e estruturados para embasar decisões consistentes. A missão para 2024 continua sendo a centralização, categorização e organização dessas informações, transformando-as em dados estratégicos que impulsionam a eficiência na gestão de viagem.


Marcos Fernando, B2B Reservas

PANROTAS / Emerson Souza
Marcos Fernando
Marcos Fernando
  1. A inteligência artificial será a grande protagonista na transformação digital do setor de Viagens Corporativas. A tecnologia amplamente aplicada pelas bigs techs na automação de vários processos, especialmente os repetitivos, resultou em mais de 30% de ganho de eficiência. O uso da IA pelas empresas de tecnologia vai tornar as plataformas de distribuição e reservas mais eficientes. No atendimento ao cliente, por exemplo, o uso de chatbots proporciona interações naturais e mais rápidas;
  2. O pagamento digital segue como ferramenta essencial. A transição de métodos tradicionais para soluções eletrônicas não apenas simplifica a gestão financeira, mas também proporciona maior segurança e transparência nas transações;
  3. O setor de Viagens também está cada vez mais consciente da necessidade de práticas sustentáveis. Tecnologias voltadas para a redução da pegada de carbono e o apoio a práticas turísticas sustentáveis podem ser cada vez mais adotadas. Exemplo é o uso de combustível sustentável por companhias aéreas e empresas de cruzeiro, além de energia renovável nas redes de hotéis. Também destaco o uso da biometria nos hotéis para reduzir o tempo de check in e nos aeroportos para agilizar o embarque.


Impacto no ecossistema

Como protagonista da transformação digital no segmento de Viagens Corporativas, a inteligência artificial vai gerar mais tempo para os profissionais de Turismo focarem na jornada do viajante, para que ele tenha uma experiência cada vez mais produtiva. A IA também vai acelerar o aperfeiçoamento das plataformas existentes e a criação de novas soluções que estarão disponíveis na palma da mão dos visitantes. Os super apps com inteligência generativa vão empoderar os viajantes ao digitalizar sua jornada de ponta a ponta. A proposta é uma jornada humanamente digital!

De uma forma geral, a jornada de transformação do setor vai resultar em aprimoramento da segurança para quem solicita a viagem – que no caso das Viagens Corporativas são feitas por empresas – e para os viajantes. A eficiência operacional em toda a cadeia também aumentará, proporcionando redução de custos e, por consequência, maior competitividade. Além disso, com o oferecimento de experiências mais modernas e eficientes a fidelidade do cliente é reforçada.

Marcos Fernando

Fabio Rodrigues, CTO da Argo

  1. Em 2024, as tendências de tecnologia da informação estão cada vez mais centradas na fortificação da segurança cibernética, refletindo a crescente sofisticação dos ataques digitais nos últimos anos. A implementação de inteligência artificial (IA) para detectar e neutralizar ameaças em tempo real tornou-se um campo de destaque, com sistemas de IA treinados para prever e mitigar vulnerabilidades antes que elas sejam exploradas. 2) Além disso, a segurança de dados em nuvem está passando por uma evolução significativa, com novas arquiteturas distribuídas e modelos de confiança zero, onde a verificação constante da identidade e do acesso acabarão tornando-se padrão;
  2. Por fim, a segurança da informação será cada vez mais integrada ao desenvolvimento de produtos e serviços, com a adoção de práticas de DevSecOps, onde a segurança é considerada uma parte essencial do ciclo de vida do desenvolvimento de software, e não apenas uma reflexão posterior.


Impacto no ecossistema

À medida em que avançamos em 2024, viajantes e empresas podem esperar uma série de melhorias significativas na sua experiência diária, graças às tendências emergentes em segurança da informação. Uma delas é a autenticação mais rigorosa, que, embora mais complexa nos bastidores, se apresentará de forma simplificada para os usuários.

A privacidade dos usuários e clientes também verá um fortalecimento notável. Com a implementação de criptografia de ponta a ponta e o desenvolvimento de algoritmos resistentes, os dados pessoais estarão protegidos contra acessos indevidos de forma mais eficaz. Isso não só aumentará a segurança dos dados, mas também reforçará a confiança dos usuários nos serviços que utilizam. Além disso, haverá uma maior transparência em relação ao uso e coleta de dados pessoais, permitindo que os usuários tenham mais controle sobre suas informações.

Os aplicativos também serão intrinsecamente mais seguros. A maior adoção do DevSecOps pelas empresas significa que a segurança é considerada desde o início do desenvolvimento de software, resultando em produtos finais mais robustos. Essa integração reduzirá as vulnerabilidades e falhas de segurança, proporcionando uma experiência de usuário mais confiável e segura. Os usuários e clientes também se beneficiarão de menos interrupções causadas por ataques cibernéticos ou manutenção de emergência, pois as soluções proativas baseadas em IA estarão trabalhando nos bastidores para detectar e neutralizar ameaças antes que elas se tornem um problema. Isso garantirá que os serviços permaneçam disponíveis, confiáveis e eficientes.

Leo Veri, Oracle Cloud Enablement Program Manager

  1. Em 2023, a IA e a IA generativa se destacaram de forma surpreendente, e o cenário promete continuar evoluindo com casos de uso inovadores. Testemunhei o surgimento de aplicações em diversos setores, como marketing, otimização de processos corporativos, saúde, finanças, investimentos, varejo e até mesmo em viagens. A área de viagens, em particular, apresenta uma carência evidente, e vislumbro grandes oportunidades para a utilização da tecnologia visando aprimorar a experiência do usuário;
  2. A adoção massiva de tecnologia em nuvem também marcou o ano de 2023, com projetos cloud-native e a integração de micro-serviços. Essa mudança não apenas exige uma capacitação profissional significativa, mas também sinaliza o surgimento de novos projetos e inovações. Acredito que a multidisciplinaridade das equipes desempenhará um papel vital na geração de mais inovações nesse contexto;
  3. Os produtos resultantes desse avanço tecnológico, como a IA generativa, estão transformando a experiência do usuário, gerando novas interfaces e aplicativos. A interpretação dos dados de navegação pela IA possibilita a otimização contínua das interfaces, proporcionando um ambiente mais amigável e eficiente. Como viajante, percebo que as experiências de usuário (UX) e as jornadas do cliente (CX) ainda são muito centradas em serviços humanos e manuais. Contudo, exemplos como o aplicativo 'Park for Night', que funciona com base na colaboração da comunidade, mostram o potencial de inovação em serviços de viagem.
  4. Além disso, a automação de processos manuais está criando oportunidades B2B significativas, seja na criação de conteúdo ou no desenvolvimento de novas interfaces para aplicações de massa. Estamos diante de uma era empolgante, onde a tecnologia está impulsionando mudanças substanciais e oferecendo oportunidades inexploradas em diversos setores."


Impacto no ecossistema

Os reflexos da adoção de novas tecnologias e experiências no ecossistema de viagens são incrivelmente positivos, trazendo benefícios tangíveis tanto para os viajantes quanto para as empresas envolvidas. Independentemente do nível de experiência do viajante, desde o iniciante até o mais experiente, cada nova tecnologia e evolução implementada pelas empresas resulta em melhorias palpáveis na jornada do usuário.

Para os viajantes, isso significa uma oportunidade constante de desfrutar de experiências mais aprimoradas e eficientes. As empresas, por sua vez, têm a chance de colher significativos ganhos financeiros ao explorar novos modelos de negócios. Ao analisar o Business Model, identificamos diversas oportunidades, como parcerias estratégicas, exploração de novos segmentos de mercado, criação de fontes de receita inovadoras, redução de desperdício financeiro e oferecimento de propostas de valor diferenciadas para segmentos emergentes.

Essas mudanças não só representam oportunidades para as empresas ganharem dinheiro, mas também para evitarem perdas financeiras desnecessárias. Em resumo, a adoção contínua de tecnologias e inovações no setor de viagens promete transformar radicalmente a experiência dos viajantes e abrir novos horizontes de lucratividade e eficiência para as empresas desse ecossistema emocionante.

Eduardo Camargo, Vale Pay

PANROTAS / Emerson Souza
Eduardo Camargo
Eduardo Camargo

Tenho uma forte convicção nas ferramentas de identificação do pagador, como o Face ID, por exemplo. No setor de Turismo, percebo uma carência significativa desse tipo de validação, devido à complexidade dos processos ao fechar uma viagem, especialmente em contextos B2B. Na ponta do pagamento, nem sempre quem está efetuando a transação é o titular do cartão; pode ser a secretária da empresa, por exemplo. A questão crucial é: como validar essas situações?

É aqui que a inteligência desempenha um papel crucial. A ideia de enviar links para validação fora do fluxo de pagamento é uma solução inovadora. Dessa forma, a secretária pode concluir o processo de pagamento, receber o link e encaminhá-lo para o responsável do cartão realizar a verificação através do Face ID. Somente após a validação da identidade é que a transação é executada.

A fluidez desse processo é fundamental para não prejudicar a taxa de conversão, mas ao mesmo tempo, proporciona uma venda muito mais segura. Essa abordagem impacta positivamente no setor de turismo, que enfrenta um dos maiores índices de fraudes em todo o mundo. Acredito que essas inovações não apenas aprimoram a segurança das transações, mas também contribuem para elevar a confiança no setor, beneficiando tanto os consumidores quanto as empresas envolvidas nesse ecossistema dinâmico.

Paul Malicki, Flapper

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Paul Malicki
Paul Malicki
  1. Estamos vivenciando uma era de transformação impulsionada pela digitalização contínua. Ainda há muitas práticas tradicionais em curso, mas é inegável que a tendência é seguir rumo a um ambiente mais digital. Embora se fale muito sobre Inteligência Artificial (IA), percebo que, na prática, o que temos são algoritmos básicos que nos auxiliam em tarefas como reservar viagens ou interagir com atendentes;
  2. Em 2024, contudo, ainda enfrentamos desafios na execução eficiente das tarefas básicas, como proporcionar um atendimento satisfatório ao viajante. A crise no atendimento ao cliente é evidente, e como clientes, estamos passando por experiências cada vez mais desafiadoras. A digitalização não é apenas uma opção; tornou-se uma necessidade imperativa. É mais do que uma ferramenta de auxílio; é um componente essencial para enfrentar os desafios atuais;
  3. Observo uma interessante tendência no surgimento de vertical marketplaces, como o exemplo da Flapper. Experiências especializadas, como guias de Turismo, aluguel de barcos e viagens de luxo, estão em ascensão. É difícil ser excepcional em tudo, e é por isso que acredito que esses nichos continuarão a prosperar;
  4. Simultaneamente, presenciamos o surgimento de plataformas que integram diversas experiências. Online Travel Agencies (OTAs), Online Booking Tools (OBTs) e até mesmo o Airbnb estão ampliando suas ofertas com a inclusão de novos produtos. Este é um sinal do amadurecimento do mercado, com a digitalização e verticalização de soluções, oferecendo uma abordagem mais completa e integrada para os desafios do setor de viagens."


Marcelo Linhares, CEO da Onfly

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Marcelo Linhares
Marcelo Linhares
  1. Acho que IA vai ajudar muito o viajante, na tomada de decisão dos destinos, dicas de lugares, roteiros personalizados, e melhoria de experiência de alguma forma;
  2. Do lado dos hotéis e companhias aéreas, vejo um investimento forte em tecnologias para venda direta e redução de intermediários, como plataformas e CRM;
  3. No corporativo, o viajante a trabalho continua querendo a mesma experiência que ele tem nas plataformas de lazer, então vai ser um desafio para os self-bookings atender estas exigências.


Impacto no ecossistema

“Para nós, intermediários, está cada vez mais difícil gerar valor para o dono do hotel e do avião e para o cliente final (seja agência, no caso de operadora, ou consumidor final, no caso de agências). A grande reflexão é que a tecnologia está mudando as regras do jogo, e isto não é algo novo, é um movimento que está acontecendo há alguns anos.

Marcelo Linhares

Rodrigo Murad, diretor de Marketing da SAP Concur

PANROTAS / Emerson Souza
Rodrigo Murad
Rodrigo Murad

Algumas inovações vão evoluir ainda mais em 2024 com grande impacto no mercado de Viagens. Grande parte das inovações que estão vindo por aí terão impacto central na Experiência do Viajante e em sua produtividade. Dentre as inovações, acho que vale destacar:

  1. Uso da inteligência artificial por meio de BOTs/Chats, que serão assistentes virtuais personalizados e que vão acelerar diversos processos desde o momento em que o viajante busca um voo ou uma hospedagem até o final de sua jornada, quando será feita a prestação de contas. Tudo isso poderá ser feito com apoio da Inteligência Artificial, baseada nos históricos e preferências do viajante;
  2. Viagens Sustentáveis – Segue como um grande foco das inovações em 2024, integrado cada vez mais a processos e ferramentas, para que o Gestor de Viagens tenha uma visão 360 graus de todo o impacto de carbono das Viagens Corporativas da organização. Relatórios cada vez mais completos para apoiar a tomada de decisão e que sejam integrados aos processos de sustentabilidade gerais das empresas;
  3. Auditoria – Sofisticação das tecnologias e serviços de auditoria para garantir conformidade das políticas estabelecidas pelas empresas para seus viajantes. Isso cada vez acontecerá de forma transparente para o viajante por meio de uma série de integrações de plataformas pré-determinadas;
  4. Usabilidade/Interface das plataformas e integrações – Plataformas com interfaces cada vez mais amigáveis para o viajante, visando sempre à usabilidade e produtividade do viajante;
  5. Além disso a ideia é que cada vez mais a tecnologia trabalhe de forma autônoma buscando uma menor necessidade de ação por parte desse viajante. Com a integração de diversas partes do processo e do ecossistema de viagem – OBT, companhias aéreas, plataformas de hotelaria, plataformas de mobilidade urbana, meios de pagamento, dentre outros – o relatório de reembolso poderá ser iniciado de forma automatizada, consolidado com as informações provenientes de outras plataformas, tudo isso já previamente auditado para que o usuários apenas visualize e aguarde o reembolso de suas despesas.


Impacto no ecossistema

As empresas de tecnologia investem em inovação com a justificativa dos benefícios que essas trarão para as organizações, viajantes e para seu ecossistema, como:

  • Diferencial competitivo;
  • Sustentabilidade financeira a médio e longo prazos;
  • Redução de custos;
  • Otimização de processos;
  • Aumento da eficiência e produtividade operacional;
  • Melhorias contínuas na operação;
  • Aumento da qualidade dos serviços ou produtos oferecidos;
  • Fortalecimento da cultura organizacional e envolvimento do ativo humano;
  • Minimização de riscos.

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