Laura Enchioglo   |   28/11/2024 22:13
Atualizada em 28/11/2024 22:58

Copastur traz sustentabilidade e Amazônia para o debate em evento em São Paulo; fotos

Empresa de viagens corporativas lançou o projeto BioConexão, com missões pela floresta em 2025


PANROTAS / Emerson Souza
Laís Orrico (LinkedIn), Thais Chalub (Amazônia Connect), Edmar Mendoza (Copastur), Phellipe Daou Neto (Rede Amazônica) e Marco Amaral (Minor Hotel Group)\n\n
Laís Orrico (LinkedIn), Thais Chalub (Amazônia Connect), Edmar Mendoza (Copastur), Phellipe Daou Neto (Rede Amazônica) e Marco Amaral (Minor Hotel Group)\n\n

A Copastur realizou nesta quinta-feira (28) o lançamento de seu projeto BioConexão, que fará missões à Amazônia ao longo de 2025, numa parceria com a Cooperativa Mista Agroextrativista da Resex do Rio Unini (Coomaru), que são sócias na iniciativa.

Além de lançar oficialmente o projeto, a noite apresentou a história da Coomaru, através das palavras de Cleicí Patauá, líder de negócios éticos da Cooperativa, e de seu pai, João Evangelista, um dos fundadores da Coomaru.

PANROTAS / Emerson Souza
Cleicí Patauá, da Coomaru
Cleicí Patauá, da Coomaru

Um debate sobre bioeconomia

Então, um painel contou com a participação de Laís Orrico, Latam Head of Agency no LinkedIn (que mediou o debate), Edmar Mendoza, CEO da Copastur, Marco Amaral, vice-presidente operations & development no Minor Hotel Group, Phellipe Daou Neto, diretor de novos negócios na Rede Amazônica, e Thais Chalub, CEO na Amazônia Connect. Eles debateram sobre bioeconomia e a importância de investir, e principalmente, conhecer a Amazônia.

"É muito importante levarmos as pessoas para a Amazônia, porque ninguém ama o que não conhece. Eu vejo que investir na Amazônia passa por pessoas", disse Thais. Ela destacou também a necessidade de organização das comunidades para que o investimento consiga chegar a essas pessoas.

"Olhar a floresta do ponto de vista econômico nos leva a vários caminhos, mas a destruição não pode ser um deles. Toda vez que alguma empresa quer fazer algo na Amazônia, esbarra em questões jurídicas, e nesse caso a Coomaru tem uma estrutura perfeita, no sentido de governança, compliance e transparência, e isso atrai a confiança do investimento. Infelizmente a maioria das comunidades não são organizadas como eles, e talvez o pensamento que fica seja: como auxiliar para que outras comunidades sejam tão organizadas quanto?"

Thais Chalub, CEO na Amazônia Connect

PANROTAS / Emerson Souza
Thais Chalub, da Amazônia Connect
Thais Chalub, da Amazônia Connect
Edmar Mendoza destacou a possibilidade do projeto BioConexão contribuir para que pessoas conheçam a Amazônia de uma forma segura e que aqueles que recebem os turistas ganhem com isso. "Nosso papel é fazer essa remuneração do conhecimento que eles tem localmente. Digamos que é uma rentabilização para a comunidade de uma forma justa, fazendo ao contrário do extrativismo", disse.

Já Phellipe, da Rede Amazônica, apontou a importância de dar voz a essas pessoas, coisa que o avô dele fez a muitos anos ao levar a televisão para essas comunidades. "Quando a gente se sente parte daquilo, queremos proteger também. Precisamos dar voz para quem mora na região e entender qual a solução que eles desejam", apontou.

Por fim, Marco Amaral, do Minor Hotel Group, destacou a importância do Turismo nesse sentido, como uma forma de apoiar gradualmente. "Já contribuímos para a destruição do planeta, agora precisamos contribuir para reverter a situação", finalizou.

Veja fotos do evento abaixo:


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