Karina Cedeño   |   13/02/2025 14:38
Atualizada em 13/02/2025 15:04

Omnibees: as 50 cidades do Brasil com mais reservas hoteleiras em 2024

Hotel Report 2025 da Omnibees revela padrões de crescimento e tendências nas reservas hoteleiras


Reprodução
São Paulo foi a cidade com o maior número absoluto de reservas em 2024
São Paulo foi a cidade com o maior número absoluto de reservas em 2024

Com o objetivo de analisar os padrões de crescimento e identificar tendências no comportamento das reservas hoteleiras, a Omnibees divulgou o seu Hotel Report 2025, que analisa com profundidade o comportamento do viajante em diferentes regiões do País.

Foram mais de 20 milhões de reservas analisadas no último ano para calcular as variações de cada métrica, cidades mais classificadas, tendências regionais e fatores que impactaram o desempenho.

Segundo o estudo, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) seguem liderando o ranking, impulsionados pelo Turismo de negócios e eventos. Além disso, cidades como Foz do Iguaçu (PR), Curitiba (PR) e Porto Seguro (BA) apresentaram crescimentos expressivos, refletindo a consolidação de polos turísticos;

Confira, abaixo, os rankings do levantamento:

10 cidades brasileiras com mais reservas hoteleiras em 2024

  1. São Paulo, SP (-0.2%)
  2. Rio de Janeiro, RJ (+2.9%)
  3. Belo Horizonte, BH (+14.3%)
  4. Foz do Iguaçu, PR (+8.3%)
  5. Curitiba, PR (+8.9%)
  6. Gramado, RS (-3.5%)
  7. Brasília, DF (-0.7%)
  8. Maceió, AL (+14,4%)
  9. Salvador, BA (+0,3%)
  10. Fortaleza, CE (+12.4%)

Análise dos dados

  • Os dados revelam que a cidade com o maior número absoluto de reservas em 2024 foi São Paulo, refletindo sua posição como principal centro econômico e turístico do País, apesar de ter ficado com uma variação de -0.2% em números absolutos de reservas;
  • No entanto, entre as dez cidades mais reservadas, o crescimento foi liderado por Maceió, com um aumento expressivo de 14,4% nas reservas, 16,9% na receita de hospedagem (Room Nights), 13,2% na tarifa média (ADR) e 32,3% no GMV, segundo os dados da Omnibees;
  • O forte crescimento de cidades como Maceió pode ser atribuído à expansão da infraestrutura turística, promoção do destino e aumento da demanda por Turismo de lazer. Belo Horizonte e Fortaleza também apresentaram crescimentos notáveis, consolidando-se como destinos-chave do Turismo nacional, conforme os dados fornecidos pela Omnibees.

As 50 cidades brasileiras com mais reservas em 2024

Posição
Cidade
Reservas A% YoY
RN A% YoY 2024
ADR A% YoY 2024
GMV A% YoY 2024
1
São Paulo, SP
-0.2%
0.4%
9.3%
10.1%
2
Rio de Janeiro, RJ
2.9%
6.9%
6.3%
16.9%
3
Belo Horizonte, MG
14.3%
17.9%
10.7%
30.7%
4
Foz do Iguacu, PR
8.3%
9.6%
8.3%
19.0%
5
Curitiba, PR
8.9%
9.8%
8.4%
20.2%
6
Gramado, RS
-3.5%
-16.3%
-9.8%
-23.2%
7
Brasilia, DF
-0.7%
-1.3%
14.9%
17.3%
8
Maceió, AL,
14.4%
16.9%
13.2%
32.3%
9
Salvador, BA
0.3%
-0.3%
13.1%
12.9%
10
Fortaleza, CE
12.4%
10.8%
8.2%
20.3%
11
Porto Alegre, RS
-18.7%
-17.5%
-1.9%
-18.4%
12
Ipojuca, PE
21.7%
24.7%
11.2%
38.6%
13
Natal, RN
17.3%
21.2%
5.5%
28.0%
14
Florianópolis, SC
19.4%
24.3%
12.3%
39.9%
15
Recife, PE
4.3%
4.9%
11.9%
17.8%
16
Campinas, SP
5.3%
2.4%
10.5%
13.3%
17
Porto Seguro, BA
9.8%
10.7%
11.4%
23.4%
18
Goiania, GO
4.3%
4.3%
8.2%
15.5%
19
Guarulhos, SP
-2.8%
-1.4%
20.9%
19.3%
20
Balneario Camboriú, SC
9.3%
12.7%
8.3%
22.2%
21
Ribeirão Preto, SP
3.0%
2.3%
7.3%
10.6%
22
Armação dos Búzios, RJ
9.8%
17.2%
8.9%
27.9%
23
Vitória, ES
7.8%
7.6%
9.5%
17.9%
24
Joao Pessoa, PB
2.6%
8.6%
7.5%
17.8%
25
Campos Do Jordao, SP
4%
2.9%
5.4%
10.8%
26
Aracaju, SE
12.4%
11.1%
11.3%
24.7%
27
Mata de São João, BA
-6.1%
-5.8%
12.1%
5.4%
28
Olimpia, SP
6.1%
2.6%
2.3%
5.1%
29
Poços de Caldas, MG
3.3%
1.6%
11.%
13.6%
30
Maragogi, AL
14.8%
17.1%
4.6%
22.4%
31
Manaus, AM
3.8%
2.2%
13.6%
17.3%
32
Cuiabá, MT
4.1%
8.6%
6.9%
16.4%
33
S. José dos Campos, SP
1.4%
1.8%
17.9%
20.1%
34
Maringá, PR
16.1%
15.1%
12.3%
29.6%
35
Londrina, PR
13.3%
13.6%
8.6%
23.5%
36
Joinville, SC
11%
10.3%
13.5%
25.4%
37
Ilhéus, BA
5.3%
3%
8.9%
12.7%
38
Barueri, SP
8.1%
13.6%
21.6%
38.5%
39
Campo Grande, MS
18.6%
21%
9.2%
32.9%
40
São Luís, MA
9.3%
6.6%
12.4%
20.1%
41
Petrópolis, RJ
3.2%
0,4%
-1.6%
0.9%
42
Itajaí, SC
12.1%
14%
7.2%
22.4%
43
S. José do Rio Preto, SP
3.4%
1.3%
10.1%
13.7%
44
Canela, RS
-14.4%
-24.3%
-11.3%
-32%
45
Tibau do Sul, RN
9.8%
17%
-0.1%
17.2%
46
Sorocaba, SP
-2.1%
-3.3%
16.3%
12.6%
47
Belém, PA
14.4%
13.8%
20.5%
37.8%
48
Caxias do Sul, RS
-2.8%
2.3%
8.1%
10.6%
49
Japaratinga, AL
32.8%
30%
20.1%
56.2%
50
Blumenau, SC
-6.5%
-4.5%
0.8%
-3.1%

  • Evidencia-se Ipojuca (PE) por um aumento exponencial de GMV em 38.6% além de aumento significativo de Reservas, Room Nights e Diária Média, o que, segundo o levantamento, consolida o destino como um dos principais do Nordeste. O report também destaca o trabalho dos hoteleiros locais com suas ações e participações em eventos do trade turístico;
  • Destinos já consolidados, como Gramado (RS) e Brasília (DF), mantiveram uma variação mais estável, enquanto locais voltados para o Turismo de lazer, como Natal (RN), Fortaleza (CE) e Maceió (AL), registraram altas significativas na receita bruta de vendas (GMV), demonstrando uma valorização no setor hoteleiro dessas regiões;
  • Um dos maiores destaques deste ano foi Japaratinga (AL), que apresentou um crescimento de 32,8% no volume de reservas, evidenciando a busca crescente por destinos alternativos e experiências exclusivas. Em contrapartida, Blumenau (SC) registrou a maior queda (-6,5%), possivelmente impactada por sazonalidade ou mudanças na oferta hoteleira, Porto Alegre (RS) e Gramado (RS) assim como outras cidades do Rio Grande do Sul, tiveram quedas acentuadas impactadas pelas tragédias climáticas de 2024. Também observamos que, de maneira geral, a tarifa média diária (ADR) aumentou, impulsionando o crescimento da receita bruta do setor.

Metodologia do estudo

A seleção das cidades foi feita com base no volume total de reservas realizadas, excluindo cancelamentos e reembolsos, e os dados foram obtidos a partir de plataformas de distribuição, operadoras e redes hoteleiras. A análise considerou o crescimento ou queda na demanda por hospedagem, avaliando a evolução das receitas de diárias vendidas e a precificação média praticada pelos hotéis entre o ano de 2023 e 2024.

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