Pedro Menezes   |   27/01/2025 09:01

Empresas de fidelidade faturam R$ 5,6 bilhões no terceiro trimestre de 2024

Pontos e milhas acumulados pelos brasileiros ultrapassam os 240 bilhões de julho a setembro de 2024

Adam Gault/Getty Images
Segundo os indicadores da Abemf, a principal origem dos pontos/milhas continua sendo o varejo, indústria e serviços, incluindo bancos e cartões de crédito
Segundo os indicadores da Abemf, a principal origem dos pontos/milhas continua sendo o varejo, indústria e serviços, incluindo bancos e cartões de crédito

As empresas de fidelidade associadas à Abemf (Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização) bateram recorde no faturamento no terceiro trimestre de 2024 (3T24), com um montante de R$ 5,6 bilhões, um aumento de 31,8% se comparado ao mesmo período do ano anterior, e o maior já registrado pela entidade em um único trimestre. O valor ainda superou em 7,5% o 2T24.

A quantidade de cadastros nos programas de fidelidade chegou aos 320,2 milhões, 3,2% maior que no 3T23, enquanto a quantidade de pontos/milhas acumulados pelos participantes chegou a 240,6 bilhões, alta de 41,9% frente ao mesmo período de 2023. Já as milhas resgatadas subiram 31,6% para 206 bilhões.

Quando analisada a troca de pontos/milhas por benefícios, as viagens ganham a preferência, sendo 77,4% dos pontos/milhas trocados por passagens aéreas, e os 22,6% restantes utilizados para a aquisição de produtos. Os destinos mais procurados são São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, entre os nacionais, e Miami, Santiago e Orlando, na lista dos internacionais

Dois indicadores apontam esse aumento. No 3T24, foram 12,1 milhões de transações, um aumento de 10,3% sobre o mesmo período do ano anterior. Além disso, a taxa de breakage, que mede a quantidade de ponto que as pessoas deixam expirar chegou ao menor patamar dos últimos anos, ficando em 12,4% no 3T24.

Segundo os indicadores da Abemf, a principal origem dos pontos/milhas continua sendo o varejo, indústria e serviços, incluindo bancos e cartões de crédito. Ainda no 3T24, 93,4% dos pontos acumulados pelos vieram de transações nesses setores. Os demais 6,6% são originados na aquisição de passagens aéreas.

“O mercado de fidelidade brasileiro tem se desenvolvido muito rapidamente. Por um lado, as empresas estão investindo em inovação, tecnologia e melhorando a experiência para o consumidor. Por outro, aumenta o interesse e engajamento dos participantes, que enxergam as vantagens de utilizar os programas não apenas em situações específicas, mas em vários momentos de sua jornada de consumo”

Martin Holdschmidt, presidente da Abemf

Fazem parte da entidade doze das maiores companhias do segmento no país: Azul Fidelidade, clube giro, Dotz, Esfera, Juntos Somos Mais, Latam Pass, Livelo, Mastercard, Orbia, Smiles, Stix e Vertem.

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