Interesse dos brasileiros por viagens cresce 20,6% na internet em 2024
Dados da Semrush mostram que as pesquisas foram de 4,2 milhões em março de 2023 para 5,1 milhões
Como está o interesse dos brasileiros em viajar? De acordo com um estudo produzido pela Semrush, plataforma de marketing digital especializada em visibilidade on-line, as pesquisas relacionadas ao Turismo tiveram um crescimento de 20,6% na internet no último ano, saindo de 4,23 milhões em março de 2023 para 5,1 milhões no mesmo período de 2024.
Tipos de hospedagem
Na amostra, o tipo de hospedagem que mais despertou o interesse dos usuários foi “hoteis”, com uma média de 4,2 milhões de buscas no período, seguido de “casas para alugar” (609 mil), pousadas (322 mil), resorts (81 mil) e hostels (72 mil).
Para o líder de Marketing da Semrush, Erich Casagrande, a análise revela insights importantes sobre as tendências atuais do mercado turístico: “O fato dos hotéis liderarem com uma média impressionante de buscas sugere que os viajantes ainda valorizam a conveniência, conforto e variedade oferecidos por essa opção de hospedagem tradicional. Por outro lado, o interesse significativo em ‘casas para alugar’ indica uma crescente preferência por experiências mais personalizadas e autênticas, em que os viajantes podem desfrutar de espaços privativos e vivenciar a cultura local de forma mais íntima. As buscas por pousadas, resorts e hostels também demonstram uma diversidade de preferências, atendendo a diferentes perfis de viajantes e orçamentos”.
Meios de locomoção
Quando o assunto é locomoção, o transporte que mais interessa os viajantes é o ônibus, que teve uma média de 14,2 mil pesquisas no último ano, seguido de avião (13,3 mil) e cruzeiro (5,7 mil).
“Podemos observar que o ônibus continua sendo uma opção popular entre os brasileiros, especialmente para viagens de curta e média distância, devido à sua acessibilidade e conveniência. Já o avião, apesar de se manter como uma escolha comum para viagens de longa distância, teve uma queda de 33,1%, quando comparamos março de 2023 e 2024. Essa tendência de queda destaca a necessidade de adaptação por parte da indústria aérea para enfrentar os desafios atuais e reconquistar a confiança dos viajantes”, explica Casagrande.