Volume de serviços no Turismo teve leve queda em novembro
Segundo dados do IBGE, novembro teve o segundo resultado negativo seguido
Análise mensal feita pelo IBGE mapeando as atividades do setor de serviços em todo o País mostrou que o segmento de Turismo teve leve queda em novembro. De acordo com os instituto, o índice de atividades turísticas diminuiu 0,1% frente a outubro. Este foi o segundo resultado negativo seguido, consolidando assim um período em que acumulou perda de 2,7%.
Segundo os números do IBGE, o segmento de Turismo ainda se encontra 2,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 9,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda. A influência negativa mais relevante ficou com Pernambuco (-7,9%), seguido por Bahia (-2,4%) e Santa Catarina (-2,9%). Em sentido oposto aparece o Rio Grande do Sul, que teve 7,4% de alta no mesmo recorte de comparação.
"O resultado de novembro pode ser lido como uma perda de fôlego frente aos avanços registrados nos meses anteriores. Vale lembrar que de março a setembro o índice acumulou um crescimento de 5,8%. Ainda é cedo para falarmos se estamos diante de um ponto de inflexão da trajetória. De todo modo, é importante notar que os principais pilares que vinham mostrando dinamismo e ajudando o índice a chegar em sua máxima histórica, os setores de tecnologia da informação e transporte de cargas, tiveram uma desaceleração em seu crescimento", destaca o analista da pesquisa, Luiz Almeida.
Três das cinco atividades investigadas recuaram no mês de novembro, com destaque para serviços de informação e comunicação, que registrou queda de 0,7% e eliminou parte do ganho acumulado no período julho-outubro (5,1%).
"A queda observada em novembro na atividade foi puxada principalmente por uma acomodação do setor de tecnologia da informação, que teve queda de 4,1%, também precedida de quatro meses de altas consecutivas que acumularam 19,4% de crescimento. Por outro lado, vemos um bom resultado do setor de serviços audiovisuais, de edição e agência de notícias, que mostrou avanço de 8% no mês após uma queda de 3,5% em outubro, puxado, principalmente, pelos serviços audiovisuais", esclarece Almeida.
O segundo impacto negativo no índice de novembro veio dos outros serviços, com queda de 2,2%, eliminando boa parte do avanço de 2,8% registrado em outubro. Já o terceiro impacto foi dos serviços prestados às famílias, com queda de 0,8%, segundo resultado negativo seguido e perda acumulada de 2,1%.
Segundo os números do IBGE, o segmento de Turismo ainda se encontra 2,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 9,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda. A influência negativa mais relevante ficou com Pernambuco (-7,9%), seguido por Bahia (-2,4%) e Santa Catarina (-2,9%). Em sentido oposto aparece o Rio Grande do Sul, que teve 7,4% de alta no mesmo recorte de comparação.
NÚMEROS GERAIS
A análise geral do mês mostra que o setor de serviços ficou estável (0,0%) na passagem de outubro para novembro, no segundo mês seguido sem crescimento. Dessa forma, a atividade ficou 10,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, mas está 0,5% abaixo do recorde alcançado em setembro de 2022."O resultado de novembro pode ser lido como uma perda de fôlego frente aos avanços registrados nos meses anteriores. Vale lembrar que de março a setembro o índice acumulou um crescimento de 5,8%. Ainda é cedo para falarmos se estamos diante de um ponto de inflexão da trajetória. De todo modo, é importante notar que os principais pilares que vinham mostrando dinamismo e ajudando o índice a chegar em sua máxima histórica, os setores de tecnologia da informação e transporte de cargas, tiveram uma desaceleração em seu crescimento", destaca o analista da pesquisa, Luiz Almeida.
Três das cinco atividades investigadas recuaram no mês de novembro, com destaque para serviços de informação e comunicação, que registrou queda de 0,7% e eliminou parte do ganho acumulado no período julho-outubro (5,1%).
"A queda observada em novembro na atividade foi puxada principalmente por uma acomodação do setor de tecnologia da informação, que teve queda de 4,1%, também precedida de quatro meses de altas consecutivas que acumularam 19,4% de crescimento. Por outro lado, vemos um bom resultado do setor de serviços audiovisuais, de edição e agência de notícias, que mostrou avanço de 8% no mês após uma queda de 3,5% em outubro, puxado, principalmente, pelos serviços audiovisuais", esclarece Almeida.
O segundo impacto negativo no índice de novembro veio dos outros serviços, com queda de 2,2%, eliminando boa parte do avanço de 2,8% registrado em outubro. Já o terceiro impacto foi dos serviços prestados às famílias, com queda de 0,8%, segundo resultado negativo seguido e perda acumulada de 2,1%.