Após eliminar restrições, China vê aumento nas reservas de voos
As informações são da provedora de dados de viagem ForwardKeys

Em 7 de dezembro do ano passado, as autoridades chinesas anunciaram que o teste de PCR negativo não seria mais necessário para viagens aéreas entre as províncias. As reservas de voos domésticos aumentaram imediatamente 56% na semana anterior e continuaram a aumentar 69% na semana seguinte. Em 26 de dezembro, a China removeu todas as restrições relacionadas à covid-19 em viagens aéreas domésticas e as reservas aumentaram novamente, atingindo 50% do nível de 2019 na última semana do ano.


Foi também anunciado, em 26 de dezembro, para início em 8 de janeiro, o fim do limite máximo de voos internacionais para a China e as medidas de quarentena. Além disso, os cidadãos chineses agora podem renovar passaportes vencidos e solicitar novos.
As reservas de voos de saída entre 26 de dezembro e 3 de janeiro aumentaram 192% em comparação com o mesmo período do ano passado, mas ainda estão 85% abaixo dos níveis pré-pandêmicos. Atualmente, as viagens mais populares são para Macau, Hong Kong, Tóquio, Seul, Taipei, Singapura, Bangkok, Dubai, Abu Dhabi e Frankfurt. Notavelmente, as reservas para Abu Dhabi, que tradicionalmente tem sido uma importante porta de entrada entre a China e o Ocidente, atingiram 51% dos níveis de 2019. No que se refere às demais reservas, 11% irão para Paris, 9% para Barcelona, 5% para Londres, 3 % para Munique e 3% para Manchester. 67% das reservas feitas entre 26 de dezembro e 3 de janeiro foram para viagens durante o período do Ano Novo Chinês.
“Embora o Ano Novo Chinês estimule a recuperação das viagens internacionais pela primeira vez em três anos, precisaremos esperar mais antes de vermos um ressurgimento de turistas chineses explorando o mundo. As razões são: primeiro, a atual capacidade de voos internacionais programados é de apenas 10% do nível de 2019; e devido aos requisitos de aprovação para direitos de tráfego e slots nos aeroportos, será difícil para as companhias aéreas se recuperarem em poucos meses. Em segundo lugar, os preços das passagens continuam altos, com tarifas aéreas médias em dezembro 160% mais altas do que no mesmo período de 2019. Dito isso, há uma tendência de queda desde junho, quando a quarentena foi reduzida de três semanas para sete dias, e depois para cinco dias em novembro”, comenta o VP de Insights da ForwardKeys, Olivier Ponti.
