E-commerce paulista deve fechar o ano com alta de 26%
A projeção é da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela FecomercioSP
O comércio eletrônico paulista deve fechar este ano com alta de 26% e alcançar o patamar de R$ 66,7 bilhões. O montante representa R$ 13,7 bilhões a mais que o registrado no ano passado (R$ 53 bilhões). A projeção é da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Ebit/Nielsen.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo físico (lojas que comercializam das duas formas) deve alcançar 6%. Este bom desempenho ao longo do ano reforça as expectativas da FecomercioSP para o movimento cada vez mais consolidado nas vendas online, principalmente quando há integração entre os canais físico e digital.
Entre janeiro e setembro deste ano, as vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo registraram alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando o montante de R$ 15 bilhões.
Assim como no comércio físico, o bom resultado nas vendas online é influenciado pela queda no desemprego e pelo saldo maior de trabalhadores com carteira assinada, além da normalização do cenário de pandemia. O restabelecimento da confiança do consumidor e o crescimento da oferta de crédito também contribuíram para os números.
A pesquisa aponta crescimento de 126% no número de pedidos destes produtos. O faturamento real dos não duráveis registrou alta de 24% no terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2021.
Desempenho impulsionado pela Black Friday e pelo Natal. Além disso, a injeção do décimo terceiro salário em montante superior ao dos anos anteriores, em razão do aumento dos empregados formais com direito ao benefício, pode contribuir para o resultado positivo das vendas.
A expectativa para o próximo ano, ao considerar o cenário de incertezas e a forte base de comparação, é que e-commerce no Estado de São Paulo registre crescimento de 6% em comparação a 2022. O faturamento deve ser de R$ 70,5 bilhões.
Se o negócio não adaptar as suas operações, pode perder espaço para o concorrente. Apesar de algumas inovações ainda parecerem distantes da realidade do empreendedor (soluções de inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, metaverso, entre outras), é importante estudar o mercado e implementá-las gradativamente.
Além disso, um atendimento mais decisivo na hora de fechar uma compra, especialmente pela maneira como o consumidor é conduzido dentro da plataforma digital, é sempre válido. Por fim, estudar o mercado consumidor, o concorrente e os fornecedores é fundamental para o sucesso.
A regra não é manter um estoque elevado para garantir o produto para o consumidor, mas dispor de opções de fornecedores que possam garantir a entrega em um eventual aumento da demanda. Para 2023, é importante contemplar, no planejamento, as despesas e as projeções de receitas.
As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0. Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares.
Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.
A participação do e-commerce nas vendas do varejo físico (lojas que comercializam das duas formas) deve alcançar 6%. Este bom desempenho ao longo do ano reforça as expectativas da FecomercioSP para o movimento cada vez mais consolidado nas vendas online, principalmente quando há integração entre os canais físico e digital.
Entre janeiro e setembro deste ano, as vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo registraram alta de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando o montante de R$ 15 bilhões.
Assim como no comércio físico, o bom resultado nas vendas online é influenciado pela queda no desemprego e pelo saldo maior de trabalhadores com carteira assinada, além da normalização do cenário de pandemia. O restabelecimento da confiança do consumidor e o crescimento da oferta de crédito também contribuíram para os números.
Tíquete médio menor
Apesar da alta nas vendas online, no terceiro trimestre de 2022, o tíquete médio registrou queda de 16% na comparação com igual período do ano anterior (R$ 362). Cenário que pode ser justificado pelo aumento de compras de não duráveis como alimentos, bebidas, itens de higiene pessoal e produtos de baixo custo e alto giro.A pesquisa aponta crescimento de 126% no número de pedidos destes produtos. O faturamento real dos não duráveis registrou alta de 24% no terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2021.
Black Friday e Natal impulsionam comércio eletrônico
De acordo com a pesquisa da FecomercioSP, ao considerar um cenário sem turbulências econômicas e políticas até o fim de 2022, a expectativa é de que o quarto trimestre registre alta de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, registrando montante de R$ 18,4 bilhões.Desempenho impulsionado pela Black Friday e pelo Natal. Além disso, a injeção do décimo terceiro salário em montante superior ao dos anos anteriores, em razão do aumento dos empregados formais com direito ao benefício, pode contribuir para o resultado positivo das vendas.
A expectativa para o próximo ano, ao considerar o cenário de incertezas e a forte base de comparação, é que e-commerce no Estado de São Paulo registre crescimento de 6% em comparação a 2022. O faturamento deve ser de R$ 70,5 bilhões.
Tendências de negócios
A transformação digital dos negócios é um caminho sem volta. Contudo, em 2023, a integração entre os canais de vendas físicos e digitais devem fazer cada vez mais parte do ambiente de negócios.Se o negócio não adaptar as suas operações, pode perder espaço para o concorrente. Apesar de algumas inovações ainda parecerem distantes da realidade do empreendedor (soluções de inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, metaverso, entre outras), é importante estudar o mercado e implementá-las gradativamente.
Além disso, um atendimento mais decisivo na hora de fechar uma compra, especialmente pela maneira como o consumidor é conduzido dentro da plataforma digital, é sempre válido. Por fim, estudar o mercado consumidor, o concorrente e os fornecedores é fundamental para o sucesso.
A regra não é manter um estoque elevado para garantir o produto para o consumidor, mas dispor de opções de fornecedores que possam garantir a entrega em um eventual aumento da demanda. Para 2023, é importante contemplar, no planejamento, as despesas e as projeções de receitas.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além de dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista.As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0. Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares.
Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.