Setor de serviços paulistano tem maior faturamento para julho em 12 anos
O Turismo registrou faturamento de R$ 525 milhões superior ao que foi registrado em 2021
Em julho, o setor de serviços na capital paulista registrou o maior faturamento para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), em 2010. A receita atingiu R$ 54,5 bilhões, indicador 3,7% maior quando comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o levantamento, realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomericoSP), o cenário foi impulsionado, principalmente, pelo setor de Turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, que cresceu 136,7% no período.
Na análise interanual, o setor de serviços apontou ganho de R$ 1,9 bilhão a mais nas receitas do segmento. A variação acumulada das vendas, até julho, foi de 9,9%, faturamento de R$ 33,1 bilhões a mais que o apurado no mesmo período de 2021.
No paralelo com julho do ano passado, das 13 atividades que compõem o indicador, oito indicaram variação positiva. Destaque para as atividades de construção civil, (14,2%); jurídico, econômico e técnico-administrativos (12,2%); Turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (136,7%); e outros serviços (22,4%).
O Turismo registrou faturamento de R$ 525 milhões superior ao que foi registrado em 2021. No acumulado de 12 meses, o saldo positivo é de 116,1%; e no ano, a alta é de 148,1% – R$ 3,2 bilhões a mais que no mesmo período do ano anterior.Mesmo frente a uma conjuntura macroeconômica cheio de desafios, com juros e Inflação de Custos de Construção (INCC) elevados, a construção civil também segue em destaque. O setor registrou faturamento de R$ 160 milhões em comparação a julho do ano passado. No acumulado de 12 meses, o segmento avançou 3,1%, e, no ano, alta de 9,7%. O índice representa faturamento de R$ 688 milhões a mais do que o registrado no ano passado.
Segundo os dados apurados pela PCSS, na cidade de São Paulo, a melhora no consumo das famílias, diante da queda da inflação e do desemprego, tem sido fundamental para a sustentação da retomada.