85% das aéreas apontam lucro ou perdas menores no 3T21

A recente pesquisa da Iata com CFOs e Chefes de Carga das companhias aéreas, realizada no início de outubro, mostra que as melhorias na lucratividade das companhias aéreas continuaram no terceiro trimestre. Os entrevistados também estão otimistas quanto aos lucros nos próximos doze meses, indicando que as melhorias nos resultados financeiros podem se estender ainda mais, assim como o aumento no tráfego de passageiros.

Embora haja sinais positivos nos níveis de emprego dos entrevistados, a força de trabalho permanece significativamente menor do que antes da crise, e 47% dos entrevistados disseram que seus custos de insumos aumentaram no terceiro trimestre de 2021 com relação ao ano anterior, impulsionados por preços mais altos de combustível, custos de mão de obra e preços de fornecedores.

No entanto, a grande maioria dos entrevistados relatou melhora nos volumes de passageiros. Uma pequena maioria (52%) das companhias aéreas pesquisadas registrou um aumento na demanda de passageiros no terceiro trimestre com relação ao ano anterior, a primeira maior desde 2018.

Olhando para o futuro, as expectativas sobre a demanda de passageiros para os próximos doze meses ficaram quase inalteradas no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre, com a grande maioria dos entrevistados sendo otimista. Eles esperam que as suspensões de restrições de viagens irão continuar facilitando o aumento da demanda, com destinos se tornando disponíveis.

Os resultados da pesquisa também mostram que a lucratividade das companhias aéreas continuou nos últimos três meses. 85% dos entrevistados relataram aumento nos lucros ou perdas menores, de 72% nos três meses até julho de 2021. Os entrevistados notaram forte tráfego de carga, menos restrições de viagens e uma recuperação nas receitas de passageiros.

O otimismo permaneceu forte em relação aos lucros, já que 74% das companhias aéreas pesquisadas esperavam uma melhoria nos resultados financeiros pelos próximos doze meses. Isso está inalterado em relação à pesquisa de julho e sugere que a tendência de alta na lucratividade real pode continuar.