WTTC fala sobre propósitos para retorno do setor no Fórum BLTA
Helena Bononi, vice-presidente das Américas da entidade, trouxe números e tendências do Turismo
Organizado para entender o momento e os próximos passos do Turismo, com ênfase nas viagens de luxo, o Fórum BLTA (Brazilian Luxury Travel Association) segue recebendo profissionais que pensam o segmento em debates e palestras. E, em mais um dos bate-papos virtuais na programação do encontro, a vice-presidente das Américas do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Helena Bononi, apresentou alguns dados e insights sobre o momento atual.
Numa conversa com Luiz Araújo, presidente Turismo de Portugal, Simone Scorsato, CEO da BLTA, e Alex Da Riva, presidente do Conselho BLTA, Helena fez um panorama do último ano e apontou algumas tendências.
Ao longo de sua fala, a dirigente fez questão de salientar as funções da associação no Turismo mundial e o trabalho de diálogo que tem sido feito para uniformizar práticas e acelerar a retomada das viagens pelo mundo. “Atualmente o WTTC tem trabalhado com os governos para flexibilizar as restrições em fronteiras e assim reestruturar a mobilidade, acelerando a retomada do setor”, destacou.
Esse trabalho de diálogo, segundo ela, é orientado por quatro pilares que direcionam as conversas com os países. Esses pilares são:
1. Incrementação de regras simplificadas para viagens internacionais;
2. Adoção de soluções digitais, principalmente na comprovação de dados de vacinação para dar rapidez ao viajante;
3. Reconhecimento para viagens internacionais de todas as vacinas já autorizadas pela OMS;
4. Reconhecimento que viagem internacionais são seguras desde que sejam obedecidos os protocolos de segurança contra a covid-19.
Também está dividida em quatro itens a lista apontada pela representante do WTTC para definir as melhores práticas e tendências globais para o momento. São elas:
1. Garantir e facilitar as viagens;
2. Criar políticas públicas que priorizem o setor;
3. Planejamento para o crescimento sustentável e inclusivo;
4. Investimento constante em infraestrutura de qualidade.
FUTURO
Helena também fez lembrar pesquisas recentes do WTTC que mostram as preocupações futuras do viajante com a indústria do Turismo.
Nessa análise, que observa sobretudo o aspecto comportamental, 60% disseram que a pandemia os fez pensar mais nas mudanças climáticas, o que deve reverberar na escolha dos hotéis e companhias aéreas escolhidas, optando por empresas com compromisso assegurado com essas questões.
Também aparecem em destaque os viajantes que acreditam que a sociedade terá que aprender a conviver com o novo coronavírus e com as vacinas.
CONTEXTO
Todo o impacto que precisa ser mitigado foi gerado por uma pandemia que chegou num momento ótimo para o setor, conforme aponta Helena. De acordo com ela, a crise de 2020 causou estragos inesperados num mercado que estavam crescendo.
Segundo o WTTC, em números que comparam as temporadas 2019 e 2020, a contribuição do Turismo no PIB mundial caiu de 10,4% para 5,5% e os empregos gerados caíram 60 milhões.
Esse mesmo comparativo foi feito com base nos cenários de América Latina e Brasil. Na América Latina a geração de riqueza diminuiu de 8,1% para 5,1% e os empregos caíram de 17 para 13 milhões. Dentro do Brasil os postos de trabalho vinculados ao setor recuaram 1,5 milhão e a participação no PIB caiu de 7,7% para 5,5% de ano a ano.
Numa conversa com Luiz Araújo, presidente Turismo de Portugal, Simone Scorsato, CEO da BLTA, e Alex Da Riva, presidente do Conselho BLTA, Helena fez um panorama do último ano e apontou algumas tendências.
Ao longo de sua fala, a dirigente fez questão de salientar as funções da associação no Turismo mundial e o trabalho de diálogo que tem sido feito para uniformizar práticas e acelerar a retomada das viagens pelo mundo. “Atualmente o WTTC tem trabalhado com os governos para flexibilizar as restrições em fronteiras e assim reestruturar a mobilidade, acelerando a retomada do setor”, destacou.
Esse trabalho de diálogo, segundo ela, é orientado por quatro pilares que direcionam as conversas com os países. Esses pilares são:
1. Incrementação de regras simplificadas para viagens internacionais;
2. Adoção de soluções digitais, principalmente na comprovação de dados de vacinação para dar rapidez ao viajante;
3. Reconhecimento para viagens internacionais de todas as vacinas já autorizadas pela OMS;
4. Reconhecimento que viagem internacionais são seguras desde que sejam obedecidos os protocolos de segurança contra a covid-19.
Também está dividida em quatro itens a lista apontada pela representante do WTTC para definir as melhores práticas e tendências globais para o momento. São elas:
1. Garantir e facilitar as viagens;
2. Criar políticas públicas que priorizem o setor;
3. Planejamento para o crescimento sustentável e inclusivo;
4. Investimento constante em infraestrutura de qualidade.
FUTURO
Helena também fez lembrar pesquisas recentes do WTTC que mostram as preocupações futuras do viajante com a indústria do Turismo.
Nessa análise, que observa sobretudo o aspecto comportamental, 60% disseram que a pandemia os fez pensar mais nas mudanças climáticas, o que deve reverberar na escolha dos hotéis e companhias aéreas escolhidas, optando por empresas com compromisso assegurado com essas questões.
Também aparecem em destaque os viajantes que acreditam que a sociedade terá que aprender a conviver com o novo coronavírus e com as vacinas.
CONTEXTO
Todo o impacto que precisa ser mitigado foi gerado por uma pandemia que chegou num momento ótimo para o setor, conforme aponta Helena. De acordo com ela, a crise de 2020 causou estragos inesperados num mercado que estavam crescendo.
Segundo o WTTC, em números que comparam as temporadas 2019 e 2020, a contribuição do Turismo no PIB mundial caiu de 10,4% para 5,5% e os empregos gerados caíram 60 milhões.
Esse mesmo comparativo foi feito com base nos cenários de América Latina e Brasil. Na América Latina a geração de riqueza diminuiu de 8,1% para 5,1% e os empregos caíram de 17 para 13 milhões. Dentro do Brasil os postos de trabalho vinculados ao setor recuaram 1,5 milhão e a participação no PIB caiu de 7,7% para 5,5% de ano a ano.