Covid-19 derruba confiança e conectividade do Brasil no Exterior
Efeitos do covid-19 foram mensurados em levantamento da parceria entre Mabrian e Interamerican Network.
Com mais de 52 mil mortes causadas pela pandemia do novo coronavírus, de acordo com dados divulgados ontem (23) pelas secretarias estaduais de saúde, o Brasil tem sido altamente afetado pela crise. Os efeitos dessa tensão na área da saúde passam, assim, a ser ainda mais sentidos no setor de Turismo, com a baixa percepção de confiança que o viajante internacional tem acerca do País. Dados apontados pela parceria entre Mabrian Tourist Intelligence e Interamerican Network mostram que a Índice de Percepção de Segurança (PSi) do Brasil caiu mais de 40% entre fevereiro e junho.
O relatório é montado a partir de milhões de menções espontâneas de turistas (Big Data), de visitantes e de visitantes em potencial para um destino nas redes sociais. Nesse sentido, o PSi, entre outros fatores, aponta como o destino é afetado por eventos de segurança como episódios de violência, atentados, insegurança e ameaças à saúde.
A análise leva em consideração a percepção de quatro países em relação ao cenário brasileiro. São eles: Argentina, Chile, Espanha e Estados Unidos. Mas nem todos eles apresentam impressões iguais. Argentinos e chilenos são os que mostram maior sensibilidade à situação, com uma queda maior no PSi. Ao contrário, os americanos são os que apresentam menor sensibilidade, entre os mercados analisados, embora a queda na confiança seja muito relevante (-42%).
No caso dos espanhóis, destaca-se o profundo impacto que sofreu este mercado em termos de confiança no início de fevereiro e em março, para posteriormente se posicionar como o segundo mercado menos afetado dentre os analisados.
CONECTIVIDADE AÉREA
Mais um entre os grandes efeitos da crise gerada pela pandemia foi a interrupção da conectividade aérea brasileira. Este aspecto é, inclusive, analisado pela Mabrian Tourism Intelligence como essencial para o renascimento do Turismo.
Considerando os 11 principais aeroportos do Brasil e os horários de voos publicados pelas companhias aéreas em 16 de junho de 2020, a conectividade aérea foi praticamente nula em junho, em comparação ao ano anterior.
Para julho é esperada uma ligeira recuperação, com destaque para o mercado espanhol.
Já a partir de agosto, é esperado uma recuperação mais robusta, embora permaneça entre 20% e 40% abaixo de 2019. A exceção é o mercado argentino, que apesar de se recuperar em agosto, permanece em níveis de queda de mais de 70% em relação a agosto de 2019.
O relatório é montado a partir de milhões de menções espontâneas de turistas (Big Data), de visitantes e de visitantes em potencial para um destino nas redes sociais. Nesse sentido, o PSi, entre outros fatores, aponta como o destino é afetado por eventos de segurança como episódios de violência, atentados, insegurança e ameaças à saúde.
A análise leva em consideração a percepção de quatro países em relação ao cenário brasileiro. São eles: Argentina, Chile, Espanha e Estados Unidos. Mas nem todos eles apresentam impressões iguais. Argentinos e chilenos são os que mostram maior sensibilidade à situação, com uma queda maior no PSi. Ao contrário, os americanos são os que apresentam menor sensibilidade, entre os mercados analisados, embora a queda na confiança seja muito relevante (-42%).
No caso dos espanhóis, destaca-se o profundo impacto que sofreu este mercado em termos de confiança no início de fevereiro e em março, para posteriormente se posicionar como o segundo mercado menos afetado dentre os analisados.
CONECTIVIDADE AÉREA
Mais um entre os grandes efeitos da crise gerada pela pandemia foi a interrupção da conectividade aérea brasileira. Este aspecto é, inclusive, analisado pela Mabrian Tourism Intelligence como essencial para o renascimento do Turismo.
Considerando os 11 principais aeroportos do Brasil e os horários de voos publicados pelas companhias aéreas em 16 de junho de 2020, a conectividade aérea foi praticamente nula em junho, em comparação ao ano anterior.
Para julho é esperada uma ligeira recuperação, com destaque para o mercado espanhol.
Já a partir de agosto, é esperado uma recuperação mais robusta, embora permaneça entre 20% e 40% abaixo de 2019. A exceção é o mercado argentino, que apesar de se recuperar em agosto, permanece em níveis de queda de mais de 70% em relação a agosto de 2019.