Fecomercio-SP: confiança do consumidor tem alta em agosto
Índices não são melhores por conta das incertezas em relação ao cenário eleitoral, de acordo com levantamento
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a subir em agosto, após dois meses de resultados negativos e de atingir no mês passado o menor patamar desde outubro de 2017 em São Paulo. A alta foi de 0,9% ao passar de 103,5 pontos em julho para 104,4 no mês atual. Em relação a agosto de 2017, a elevação foi de 2,9%.
O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município.
Entre os dois quesitos que compõem o indicador, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) foi o que motivou a leve recuperação da confiança dos paulistanos, com alta de 8,6%, passando de 76,4 pontos em julho para 83 pontos em agosto. Com isso, a pontuação ficou próxima ao período anterior à greve, de 83,8 pontos em maio, interrompendo uma série de cinco quedas seguidas. Em relação a agosto do ano passado, houve elevação de 19,8%.
O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), por outro lado, caiu 2,4% ao passar de 121,5 pontos em julho para 118,6 pontos em agosto, o menor patamar desde abril de 2016, refletindo as dúvidas no cenário eleitoral. Em relação a agosto do ano passado, o índice exibiu queda de 3,5%.
GÊNERO E RENDA
Conforme a expectativa, após o fim dos efeitos inflacionários da crise de desabastecimento, principalmente dos alimentos, haveria uma melhora da percepção das condições econômicas atuais. Essa inclui, especialmente, as classes de renda mais baixa, em que o peso da alimentação sobre o orçamento familiar é maior, e das mulheres, que normalmente controlam as despesas domésticas, segundo a Fecomercio-SP.
O ICEA dos consumidores com renda familiar de até dez salários mínimos subiu 11,8%, ao passar de 68 pontos em julho para 76 pontos em agosto, ao passo que o das mulheres avançou 12,8%, de 70,9 para 80 pontos no mesmo período. Em relação às expectativas, o IEC dos consumidores com renda familiar acima de dez salários mínimos caiu 5,1% em relação a julho, atingindo 129,9 pontos.
Na faixa de renda abaixo de dez salários mínimos, houve queda de 0,8% no comparativo com o mês anterior, passando de 114,2 para 113,3 pontos. A segunda maior retração foi do grupo dos homens, de 3,3%, ao passar de 125,7 pontos, em julho, para 121,5 pontos em agosto.
De acordo com a assessoria econômica da Fecomercio-SP, a confiança do consumidor mostrou sinais de retomada após efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros. Para a entidade, o resultado só não foi melhor por causa das expectativas em relação ao futuro, evidenciando as incertezas do cenário eleitoral e de qual será a política econômica adotada pelo próximo governo.
O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total). Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município.
Entre os dois quesitos que compõem o indicador, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) foi o que motivou a leve recuperação da confiança dos paulistanos, com alta de 8,6%, passando de 76,4 pontos em julho para 83 pontos em agosto. Com isso, a pontuação ficou próxima ao período anterior à greve, de 83,8 pontos em maio, interrompendo uma série de cinco quedas seguidas. Em relação a agosto do ano passado, houve elevação de 19,8%.
O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), por outro lado, caiu 2,4% ao passar de 121,5 pontos em julho para 118,6 pontos em agosto, o menor patamar desde abril de 2016, refletindo as dúvidas no cenário eleitoral. Em relação a agosto do ano passado, o índice exibiu queda de 3,5%.
GÊNERO E RENDA
Conforme a expectativa, após o fim dos efeitos inflacionários da crise de desabastecimento, principalmente dos alimentos, haveria uma melhora da percepção das condições econômicas atuais. Essa inclui, especialmente, as classes de renda mais baixa, em que o peso da alimentação sobre o orçamento familiar é maior, e das mulheres, que normalmente controlam as despesas domésticas, segundo a Fecomercio-SP.
O ICEA dos consumidores com renda familiar de até dez salários mínimos subiu 11,8%, ao passar de 68 pontos em julho para 76 pontos em agosto, ao passo que o das mulheres avançou 12,8%, de 70,9 para 80 pontos no mesmo período. Em relação às expectativas, o IEC dos consumidores com renda familiar acima de dez salários mínimos caiu 5,1% em relação a julho, atingindo 129,9 pontos.
Na faixa de renda abaixo de dez salários mínimos, houve queda de 0,8% no comparativo com o mês anterior, passando de 114,2 para 113,3 pontos. A segunda maior retração foi do grupo dos homens, de 3,3%, ao passar de 125,7 pontos, em julho, para 121,5 pontos em agosto.
De acordo com a assessoria econômica da Fecomercio-SP, a confiança do consumidor mostrou sinais de retomada após efeitos negativos da paralisação dos caminhoneiros. Para a entidade, o resultado só não foi melhor por causa das expectativas em relação ao futuro, evidenciando as incertezas do cenário eleitoral e de qual será a política econômica adotada pelo próximo governo.