CEO da Copastur destaca tendências que vão impactar as viagens corporativas em 2025
Ele acredita que quanto mais fluída a jornada e experiência do viajante, mais positivos são os resultados
Edmar Mendoza, CEO da Copastur, destacou três tendências que impactarão o setor de viagens corporativas em 2025. De acordo com o executivo, o crescimento que o mercado de viagens à negócios teve em 2024 faz com que as perspectivas para o ano sejam otimistas. "Em cenário aquecido e repleto de possibilidades, algumas tendências mercadológicas despontam e devem moldar o futuro das viagens de negócios”, disse.
Experiência do viajante
De acordo com Edmar, tudo o que permeia a jornada do viajante pode ser transformado em um diferencial estratégico para as empresas que atuam no mercado. Segundo ele, o trabalho pela melhoria contínua da jornada do viajante começou há mais de 4 anos na Copastur, muito pela filosofia do cuidado com as pessoas.
Ele acredita que quanto mais fluída a jornada e a experiência gerada para o viajante, mais positivos são os resultados. "A implementação de novas práticas também se torna mais simples, pois os colaboradores ficam mais aptos a novidades e mais dispostos a colaborar com ideias e processos inovadores", disse Edmbar.
"Cada vez mais as pessoas que viajam estão procurando uma jornada sem transtornos, com mais segurança e com resoluções rápidas. Além disso, do lado dos contratantes, é importante escutar os funcionários, levando as necessidades deles em consideração no estabelecimento de diretrizes para as viagens corporativas. Como resultado, uma política de viagem corporativa mais personalizada pode impactar no engajamento e no desempenho profissional durante as viagens"
Edmar Mendoza, CEO da Copastur
Tecnologia em prol da personalização
Assim como diversos outros mercados, o setor de viagens corporativas também é profundamente impactado por avanços tecnológicos e a adoção de novas soluções que permitam a entrega de uma experiência personalizada é uma tendência que se torna cada vez mais relevante para empresas do ramo.
Para Edmar, inovações como inteligência artificial e machine learning fazem que os deslocamentos a negócios se tornem cada vez mais assertivos, pois são desenhadas e geridas para atender às necessidades de cada usuário.
"Do ponto de vista operacional, proporcionam mais simplicidade e transparência na gestão de trajetos. Um próximo passo para que a tecnologia aumente a hiperpersonalização das viagens envolve a integração de diversos players do setor de turismo em um ecossistema transparente, ou seja, uma intercambialidade de dados de companhias aéreas, hotéis, restaurantes e afins. A utilização da IA é um diferencial nas viagens corporativas. Com tantas inovações no mercado, a Copastur atua no desenvolvimento de IAs próprias, atuando fortemente na reversão da experiência negativa e recomendações personalizadas"
Edmar Mendoza, CEO da Copastur
Flexibilidade e políticas de viagens
“De um lado, nós percebemos uma mudança de comportamento nos viajantes corporativos e a demanda por mais flexibilidade. Do outro lado, temos a importância das políticas de viagens. À primeira vista, as duas tendências podem soar conflitantes e até mesmo excludentes, mas é possível encontrar um ponto de convergência que é benéfico para colaboradores e empresas”, comenta Edmar.
A resposta para equilibrar ambas as necessidades, segundo ele, é a construção de diretrizes humanizadas. Para Mendoza, essa personalização de processos internos é especialmente importante para empresas multinacionais que costumam trabalhar com uma política única, sustentada sobre diretrizes globais. "Afinal de contas, a gestão de viagens corporativas não se pauta apenas em controle, mas também engloba a administração de viajantes, seus deslocamentos e sua segurança", finalizou.