Da Redação   |   18/12/2024 15:52
Atualizada em 20/12/2024 15:58

Toni Sando destaca oportunidades para investir em eventos associativos; leia o artigo

Valorizar eventos e criar políticas públicas é essencial para alinhar o Brasil às práticas internacionais


Divulgação
Toni Sando, presidente da Unedestinos
Toni Sando, presidente da Unedestinos

As oportunidades para investir no mercado dos eventos associativos é o tema do mais novo artigo de Toni Sando, presidente da Unedestinos - União Nacional dos CVBs e Entidades de Destinos, enviado com exclusividade ao Portal PANROTAS (veja na íntegra).

Ele lembra que cada evento realizado em um destino tem a capacidade de impactar positivamente toda a cadeia produtiva de eventos. Ainda segundo Toni, valorizar os eventos e criar políticas públicas adequadas, como uma alíquota reduzida na reforma tributária, é essencial para alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais.

As oportunidades para investir no mercado dos eventos associativos

"O setor de eventos associativos no Brasil desempenha um papel estratégico na economia, com resultados que refletem a força das associações por meio de encontros de conhecimento, relacionamento e oportunidades de negócios. Além disso, cada evento realizado em um destino tem a capacidade de impactar positivamente toda a cadeia produtiva de eventos, viagens, turismo e comércio onde operam.

A pesquisa mais recente solicitada pela Unedestinos, com apoio da Embratur, Rodrigo Cordeiro, da NESTY’, plataforma de eventos associativos, e o Grupo Conecta Eventos, revela números expressivos, reforçando a importância do setor e destacando algumas cidades como protagonistas na realização desses encontros.

As associações que realizam eventos nos segmentos médicos, científicos e educacionais, entre outros, têm como principal fonte de receita as mensalidades e anuidades de seus associados, seguidas pelos resultados dos eventos que promovem. Em média, essas entidades contam com 1.720 associados e realizam aproximadamente 20 eventos por ano, o que demonstra a vitalidade e o dinamismo do mercado.

No que diz respeito ao impacto financeiro, o orçamento médio das associações atinge R$ 2.918.981, enquanto o orçamento médio dos eventos promovidos em 2023 foi de R$ 2.830.000. Esses números refletem não apenas o peso econômico, mas também a capacidade de movimentar diferentes setores da cadeia produtiva.

Os eventos promovidos pelas associações também possuem características relevantes: o maior evento do ano reúne, em média, 1.850 participantes, enquanto as feiras de negócios atraem cerca de 202 expositores. Quando analisadas as feiras menores, com até 100 expositores, a média de participantes é de 53. Esses dados confirmam que tanto grandes quanto pequenas feiras desempenham um papel fundamental na geração de negócios e no fortalecimento de setores específicos.

Outro ponto de destaque é a itinerância dos eventos. Mais da metade das associações (53%) realiza seus encontros em destinos variados, embora 12% planejem migrar para uma sede fixa nos próximos cinco anos. Esse movimento reflete uma busca por estratégias otimizadas para atender aos participantes e à infraestrutura oferecida pelos destinos.

São Paulo, por sua vez, continua sendo o principal destino para a realização de eventos associativos, consolidando sua posição como um hub estratégico do setor no Brasil. Isso abre a oportunidade, por serem rotativos, de os eventos serem sediados em outros destinos.

Além disso, outubro se destaca como o mês mais movimentado para a realização desses encontros, reforçando a sazonalidade do calendário de eventos.

Nas redes sociais, a presença digital é unanimidade: 100% das entidades estão presentes online, sendo o Instagram a rede mais utilizada por 90% dos respondentes, destacando a importância da comunicação digital na promoção e ampliação do alcance desses eventos.

Por fim, o estudo reafirma o papel estratégico dos eventos associativos não apenas para a geração de receita e negócios, mas também como vetor econômico dos destinos. Valorizá-los e criar políticas públicas adequadas, como uma alíquota reduzida na reforma tributária, é essencial para alinhar o Brasil às melhores práticas internacionais, impulsionando o desenvolvimento econômico e fortalecendo nossa capacidade de atrair e sediar pequenos, médios e grandes eventos"

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