B2C passa B2B na CVC Corp no segundo semestre de 2023
Desacelerada do B2B é explicada pela CVC Corp em seu balanço
Se no ano, segundo balanço da CVC Corp divulgado hoje, o B2B tem resultados maiores que o B2C (R$ 5,7 bilhões contra R$ 5,4 bilhões), no segundo semestre de 2023, o B2C teve 36% de share, com o B2B com 35,5% e a Argentina com 28,5%.
A CVC Corp explica:
“No B2B, as reservas confirmadas recuaram pelo impacto do início da guerra de Israel, em outubro, e pela descontinuação nas vendas de passagens para milheiros (por conta do risco de crédito), movimentação essa que afetou diretamente a Rextur Advance. Em contrapartida, a Trend, que também compõem a operação do B2B teve crescimento de 19% entre períodos.”
Ainda no B2B, a CVC Corp diz que reduziu a inadimplência, em virtude do reforço na área de análise de crédito e estrutura de cobrança.
Em relação a destinos, na operação Brasil, a representatividade por destinos nacionais se manteve constante em relação ao 4T22 (62% 4T23 vs 61% no 4T22), destacando no trimestre a busca por destinos no Nordeste, sendo cidades como Porto Seguro, Maceió, Recife e no Sudeste, tendo São Paulo e Rio de Janeiro como as mais procuradas.
Despesas
Algumas despesas específicas também impactaram no resultado da CVC Corp:
- redução das atividades da VHC Stay, que ficou restrita a apenas à operação de Miami, sendo que esta provisão de baixa de ativo impactou esta rubrica em R$ 10,3 milhões;
- despesas com reembolsos e cancelamentos, ainda em função da pandemia, R$ 22,5 milhões e;
- expiração de créditos concedidos conforme regulamentação estipulada para o período da pandemia, positivo em R$ 39,6 milhões;
- constituída provisão para contingência na Argentina no valor de R$ 54,8 milhões.
- No acumulado do ano, esta rubrica foi impactada, majoritariamente, pelo registro de impairment da Submarino Viagens no 3T23, R$ 77,1 milhões.
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