Convenção Braztoa no MS começa com foco na reconexão
Evento reúne associados no Mato Grosso do Sul
Alexandre Campbell, Especial para o Portal PANROTAS
Começou hoje a Convenção Braztoa no Hotel Deville Prime em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A reunião aconteceu a portas fechadas essa manhã, restrita apenas à diretoria e associados Braztoa. Foram liberados à imprensa somente os primeiros pronunciamentos das autoridades presentes, seguidos de uma foto de todos os participantes.
Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa, abriu os trabalhos frisando uma palavra que, para ele, representa tudo o que vem acontecendo no momento: reconexão. Segundo ele, o reencontro presencial é ainda mais importante para os que trabalham com o Turismo. Estar junto nesse momento de reconexão significa voltar a conviver com amigos, parceiros, operadores, instituições, enfim, voltar a fazer negócios.
As viagens em família também estão em alta, e também as internacionais, que algumas vezes estão em promoções ainda mais baratas que as nacionais, garante ele. O aumento das viagens em geral abre caminho para o Brasil, pois as viagens internas são mais curtas e fáceis de fazer. Segundo Nedelciu, há espaço de sobra para todos os perfis, basta achar o nicho que se quer trabalhar, o nicho que agrada mais o operdor, o que ele se acha melhor pra vender.
Apesar das dificuldades, Nedelciu acredita que o Turismo se consolida cada vez mais e terá uma importância muito maior no Brasil futuramente. O país ainda está aquém das suas possibilidades comparado a outros países com potenciais menores. Apenas 7% do PIB brasileiro é para o turismo, por isso existe espaço para crescimento. O número de turistas estrangeiros que chega ao Brasil é o mesmo há muito tempo. É preciso, segundo ele, mudar o foco para aumentar esse fluxo e encontrar juntos um caminho.
Segundo o boletim Braztoa lançado na última semana, um dos principais desafios é a retomada dos custos aéreos. A passagem aérea no Brasil é mais cara que muitos outros lugares do mundo, de acordo com a entidade. "Também devemos pensar na retomada da malha aérea, principalmente a internacional, que não voltou ao normal."
O boletim ressalta também que os custos de hospedagem aumentaram, talvez por causa da inflação, e isso é prejudicial para o Turismo, assim como a instabilidade política, a instabilidade sanitária, sempre com a possibilidade de chegada de novas variantes da covid, o câmbio, conflitos e guerras.
Outro problema que, na sua opinião, dificulta o crescimento é a falta de mão de obra especializada para trabalhar em operadoras, hotéis e companhias aéreas. Esses serviços apresentam carência de pessoas e qualificação.
Mas o Turismo é um setor que, além de um imenso potencial, tem esperteza para contornar todas essas situações. Nedelciu acredita que o se pode dobrar a porcentagem no PIB e chegar a 14%, perto do agronegócio, que detém 20%.
Outras autoridades também discursaram antes da reunião como o Presidente da Fundtur MS, Bruno Wendling, Ana Clévia Guerreirro do Sebrae Nacional, a representante do Ministério do Turismo Rafaela Lehmann, que será jurada no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, Isabela Fernandes Montello, do Sebrae MS e o director do Hotel Deville Prime, Marcelo Mesquita.
A programação da tarde de todos os participantes, como não poderia deixar de ser, é o jogo do Brasil na Copa do Mundo contra Camarões, assistido na Feira Central de Campo Grande.
Veja abaixo mais fotos da convenção Braztoa no MS
Começou hoje a Convenção Braztoa no Hotel Deville Prime em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A reunião aconteceu a portas fechadas essa manhã, restrita apenas à diretoria e associados Braztoa. Foram liberados à imprensa somente os primeiros pronunciamentos das autoridades presentes, seguidos de uma foto de todos os participantes.
Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa, abriu os trabalhos frisando uma palavra que, para ele, representa tudo o que vem acontecendo no momento: reconexão. Segundo ele, o reencontro presencial é ainda mais importante para os que trabalham com o Turismo. Estar junto nesse momento de reconexão significa voltar a conviver com amigos, parceiros, operadores, instituições, enfim, voltar a fazer negócios.
Nedelciu fez um convite para que todos pensem coletivamente e estrategicamente e que os profissionais do Turismo possam cooperar entre si ao mesmo tempo que competem. Segundo ele, a tendência para 2023 é muito positiva já que os clientes estão viajando muito mais e mais vezes durante o ano, a famosa demanda reprimida, pois perceberam que ficar dois anos trancados em casa não é uma experiência muito agradável. E ainda, estão buscando novos destinos, mais abertos, de ecoturismo, e o Mato Grosso do Sul é um verdadeiro paraíso nesse sentido.
As viagens em família também estão em alta, e também as internacionais, que algumas vezes estão em promoções ainda mais baratas que as nacionais, garante ele. O aumento das viagens em geral abre caminho para o Brasil, pois as viagens internas são mais curtas e fáceis de fazer. Segundo Nedelciu, há espaço de sobra para todos os perfis, basta achar o nicho que se quer trabalhar, o nicho que agrada mais o operdor, o que ele se acha melhor pra vender.
DEMANDA DISTRIBUÍDA
Existe uma tendência que diz que as viagens estão se distribuindo durante o ano. Antes, a concentração era nas férias de verão e de julho. Hoje a procura é mais distribuída e o ano que vem será um ano de muitos feriados. Haverá uma maior distribuição durante o ano e isso será bom para todos, operadores, setor de hotelaria e receptivos.Apesar das dificuldades, Nedelciu acredita que o Turismo se consolida cada vez mais e terá uma importância muito maior no Brasil futuramente. O país ainda está aquém das suas possibilidades comparado a outros países com potenciais menores. Apenas 7% do PIB brasileiro é para o turismo, por isso existe espaço para crescimento. O número de turistas estrangeiros que chega ao Brasil é o mesmo há muito tempo. É preciso, segundo ele, mudar o foco para aumentar esse fluxo e encontrar juntos um caminho.
Segundo o boletim Braztoa lançado na última semana, um dos principais desafios é a retomada dos custos aéreos. A passagem aérea no Brasil é mais cara que muitos outros lugares do mundo, de acordo com a entidade. "Também devemos pensar na retomada da malha aérea, principalmente a internacional, que não voltou ao normal."
O boletim ressalta também que os custos de hospedagem aumentaram, talvez por causa da inflação, e isso é prejudicial para o Turismo, assim como a instabilidade política, a instabilidade sanitária, sempre com a possibilidade de chegada de novas variantes da covid, o câmbio, conflitos e guerras.
Outro problema que, na sua opinião, dificulta o crescimento é a falta de mão de obra especializada para trabalhar em operadoras, hotéis e companhias aéreas. Esses serviços apresentam carência de pessoas e qualificação.
Mas o Turismo é um setor que, além de um imenso potencial, tem esperteza para contornar todas essas situações. Nedelciu acredita que o se pode dobrar a porcentagem no PIB e chegar a 14%, perto do agronegócio, que detém 20%.
Outras autoridades também discursaram antes da reunião como o Presidente da Fundtur MS, Bruno Wendling, Ana Clévia Guerreirro do Sebrae Nacional, a representante do Ministério do Turismo Rafaela Lehmann, que será jurada no Prêmio Braztoa de Sustentabilidade, Isabela Fernandes Montello, do Sebrae MS e o director do Hotel Deville Prime, Marcelo Mesquita.
A programação da tarde de todos os participantes, como não poderia deixar de ser, é o jogo do Brasil na Copa do Mundo contra Camarões, assistido na Feira Central de Campo Grande.
Veja abaixo mais fotos da convenção Braztoa no MS