Beatrice Teizen   |   19/10/2022 14:21
Atualizada em 19/10/2022 21:56

B2B da CVC Corp reúne parceiros corporativos em São Paulo

Evento tem como objetivo trazer conteúdo e informações sobre viagens corporativas

PANROTAS / Filip Calixto
Rodrigo Sienra, da CVC Corp, Daniel Hirata, do Hilton, Soely Oliveira, da BCD Travel, Ricardo Pimpão, do Hilton, Tatiana Pasciani, da CVC Corp, Bruno Heleno da CVC Corp, Carla Rodrigues, da BCD Travel, e Fernão Loureiro, da Loureiro Consultores
Rodrigo Sienra, da CVC Corp, Daniel Hirata, do Hilton, Soely Oliveira, da BCD Travel, Ricardo Pimpão, do Hilton, Tatiana Pasciani, da CVC Corp, Bruno Heleno da CVC Corp, Carla Rodrigues, da BCD Travel, e Fernão Loureiro, da Loureiro Consultores
A CVC Corp reuniu, na manhã desta quarta-feira (19), no Hilton Morumbi, em São Paulo, suas marcas B2B (RexturAdvance, Trend, Visual e Esferatur) e seus principais parceiros corporativos para um evento focado em viagens corporativas. Além de uma palestra com o economista do Itaú Pedro Renault sobre cenário econômico, o encontro contou com painéis sobre gestão de viagens.

"Objetivo desse evento foi fazer um petit comité com os principais parceiros do corporativo para trazer temas que interessam a vocês. Com conteúdo e informações de qualidade para tomadores de decisão das nossas empresas parceiras", diz o diretor da unidade de negócios B2B da CVC Corp, Rodrigo Sienra.

PILARES DA GESTÃO DE VIAGENS
O encontro também contou com uma palestra de Fernão Loureiro, CEO da Loureiro Consultores, que trouxe os seis pilares do programa de viagens gerenciadas e a importância de cada um deles para uma boa gestão. São eles:

  1. Meios de pagamento. “Este foco é fundamental até mesmo para a saúde financeira das empresas”, afirma.
  2. Pré-viagem. “É importante as TMCs cada vez mais ajudarem os clientes a identificarem para quê vão viajar, o que a viagem vai trazer em termos de ROI.”
  3. Processo de reserva. “Diz respeito à experiência usando o OBT, o aplicativo, do consultor off-line e como as TMCs podem contribuir”, aponta.
  4. Entre a reserva e a viagem. “Este é o período de preparação do viajante em relação a sua viagem, do gestor, às vezes da secretária... É sobre o adiantamento também.”
  5. Durante a viagem. “E a pandemia, principalmente, escancarou como este acompanhamento da agência é essencial não só em termos de doença ou mal-estar, mas também problemas de aeroporto, voos cancelados, falta de malha aérea, hotel com overbooking. Acredito que uma estratégia fundamental para as TMCs não serem commodity é investir para ajudar seus clientes a terem programas de viagens bem gerenciados.”
  6. Pós-viagem e prestação de contas. “Aqui entra toda a integração de despesas, consolidação de dados, relatórios e, claro, a satisfação do programa de viagens”, conclui Loureiro.

“É importante as agências apoiarem cada vez mais os gestores. O travel manager assumiu um papel de liderança e de transformação de mudanças. Apoiem ele, este é um grande papel que as TMCs podem ter como fornecedor”, pontua o especialista.

RELAÇÃO COM FORNECEDORES
Além dos pilares de um programa de viagens gerenciadas, o evento trouxe um painel de discussão com diferentes fornecedores: companhia aérea (Delta), locação de carros (Enterprise), hotelaria (Hilton) e a própria CVC Corp. O ponto principal levantando pelos participantes foi que é preciso trabalhar em conjunto e entender que a indústria de viagens como um todo está passando por um momento nunca visto antes. Que todas as empresas estão em um processo de ajustes.

“Minha percepção é que o foco é muito transacional e temos uma oportunidade incrível de trabalhar mais no compartilhamento de dados e estratégias. Podemos sair dessa discussão transacional e ir para uma questão estratégica. E esse é o nosso papel, trazer fornecedores para as agências. Sinto falta disso. Temos dados, networking, influencia e capacidade de negociação, por isso queremos nos colocar à disposição das TMCs”, afirma Sienra.

A gerente de Vendas da Delta, Paula Peroni, falou ainda sobre a recuperação das viagens aéreas e como está o cenário para a Delta, principalmente no que diz respeito ao setor corporativo.

“Temos a previsão de fechar o ano com 80% de recuperação das viagens corporativas, em temos de número de passageiros, falando do fluxo EUA para o Brasil. Daqui para lá, já estamos e, 60%. Vemos a oferta voltando e isso tudo tem relação com os produtos que estamos oferecendo. Daqui alguns dias o voo SP (Guarulhos)-NY (JFK) será diário, em dezembro teremos dois voos diários saindo de GRU para Atlanta, além do Rio Galeão-Altanta sazonal. É um indicador e impulsionado, principalmente, pelo corporativo. A viagem, o presencial, continua sendo muito importante e a tecnologia não vai substituir tudo”, finaliza.

Veja no álbum abaixo fotos do evento da CVC Corp para o corporativo.

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