CVC: "Seremos protagonistas da retomada do Turismo no Brasil"
CEO da empresa, Leonel Andrade, acredita em um terceiro trimestre de retomada
O desempenho da CVC Corp no segundo trimestre de 2021 não foi bom, na análise do CEO Leonel Andrade, mas ele segue confiante no protagonismo da companhia no setor de Turismo no Brasil. Primeiramente porque o prejuízo registrado no período diz respeito mais à conjuntura da pandemia do que da própria empresa e, além disso, passos importantes estão sendo dados para que a liderança seja fortalecida.
“Não foi um bom trimestre, mas este é um problema operacional e não estratégico ou estrutural da nossa empresa. Tivemos uma queda substancial de pessoas usando viagens por conta da segunda onda da pandemia. Acumulamos vários trimestres para devolução de recursos, ao mesmo tempo que embarques caíram", avaliou Leonel Andrade, em conferência com investidores.
"A boa notícia é que isso passou. E vamos ter um terceiro trimestre muito forte. As margens das vendas novas continuam muito altas e as safras novas são muito positivas. Acabamos de fazer a aquisição da VHC, teremos um diferencial competitivo enorme com esse negócio. Tenho convicção que seremos protagonistas da retomada do Turismo no Brasil.”
OS RESULTADOS DA CVC CORP
No segundo trimestre deste ano, a CVC Corp registrou vendas confirmadas de R$ 1,67 bilhão e de R$ 3 bilhões no semestre. As reservas totais (utilizadas no período) foram de R$ 1,4 bilhão no 2T21 e de R$ 2,7 bilhões nos seis primeiros meses do ano.
O grupo acumulou prejuízo de R$ 176,2 milhões, mais que o dobro do trimestre anterior (sendo R$ 156 milhões somente da operação no Brasil), e R$ 260 milhões no semestre, contra R$ 332 milhões no mesmo período de 2020.
Além disso, durante o período, foram embarcados aproximadamente 1,5 milhão de passageiros em relação a cerca de 1,6 milhão no 1T21 – o que representa um recuo de 8,6% – e 300 mil no mesmo período do ano anterior. O embarque no trimestre foi impactado principalmente pelos efeitos da segunda onda da covid-19, que resultou em suspensão temporária de vendas não aéreo com período de embarque curto e de vendas internacionais por conta do fechamento das fronteiras.
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
O principal investimento e foco do grupo têm sido criar uma relação digital e dinâmica com os clientes, 100% baseada no contato final e alta capacidade de influenciar. Segundo Andrade, 22 milhões de clientes contatáveis no mundo digital foram alcançados. Para o futuro breve, esperam chegar em 40 milhões e, com um crescimento factível, a companhia poderá ser, de fato, transformada em uma empresa tech.
“Não adianta ser digital e não conhecer o cliente. Quanto mais digital, mais é preciso conhecer o seu consumidor e ter a capacidade de influenciá-lo no universo da venda remota. Por isso investimos tanto no nosso data science. Usamos os mesmos softwares utilizados por Amazon e Netflix para conhecer o hábito dos nossos viajantes e fazer a melhores ofertas. Em paralelo, a construção das plataformas virtuais segue em ritmo muito forte. Fizemos 30 entregas de melhorias digitais no último trimestre. A transformação digital da companhia é um processo fortíssimo. E, em 2022, isso será ser super consolidado, pois nosso plano é, até o final do ano que vem, ser uma empresa 100% digital em todos os processos”, pontuou.
PROGRAMA DE FIDELIDADE
O programa de fidelidade da CVC Corp também vem sendo bastante trabalhado. Andrade afirmou que o provedor de serviços e tecnologia já foi definido e que o cartão já foi lançado, conforme o combinado. Ano que vem o programa estará implementado, com um clube de serviços e 100% dos parceiros de hotéis e aéreos incluídos.
“Ele se tornará o maior programa de fidelidade do Brasil, essa é a nossa perspectiva. Quando temos nossa base de clientes, aliada a nossa alta capacidade de fazer negócios, misturado com um programa de viagens e precificação dinâmica, entramos em um mundo inteligente que nos dará alta capacidade de fazer negócios novos com margem alta.”
RETOMADA
A empresa espera um segundo semestre positivo e de retomada na CVC Corp. O segundo trimestre de 2021 foi duro, impactou no take rate, mas Andrade acredita que terá um futuro muito bom e se mantém 100% otimista em relação à corporação.
“O governo de São Paulo anunciou 100% de capacidade no autódromo da Fórmula 1 e somos muito beneficiados com isso, pois temos as vendas para esse negócio. Temos muitas exclusividades, como Rock in Rio e Copa do Mundo ano que vem, portanto, essas vendas vão nos posicionar de forma muito competitiva no mercado, teremos muitos benefícios. Saímos de 42% em vendas em abril no mercado doméstico e atingimos 86% em julho. Nos primeiros dias de agosto estamos com mais de 90%. O terceiro trimestre será o melhor trimestre desde o início da pandemia”, finalizou o CEO.
“Não foi um bom trimestre, mas este é um problema operacional e não estratégico ou estrutural da nossa empresa. Tivemos uma queda substancial de pessoas usando viagens por conta da segunda onda da pandemia. Acumulamos vários trimestres para devolução de recursos, ao mesmo tempo que embarques caíram", avaliou Leonel Andrade, em conferência com investidores.
"A boa notícia é que isso passou. E vamos ter um terceiro trimestre muito forte. As margens das vendas novas continuam muito altas e as safras novas são muito positivas. Acabamos de fazer a aquisição da VHC, teremos um diferencial competitivo enorme com esse negócio. Tenho convicção que seremos protagonistas da retomada do Turismo no Brasil.”
OS RESULTADOS DA CVC CORP
No segundo trimestre deste ano, a CVC Corp registrou vendas confirmadas de R$ 1,67 bilhão e de R$ 3 bilhões no semestre. As reservas totais (utilizadas no período) foram de R$ 1,4 bilhão no 2T21 e de R$ 2,7 bilhões nos seis primeiros meses do ano.
O grupo acumulou prejuízo de R$ 176,2 milhões, mais que o dobro do trimestre anterior (sendo R$ 156 milhões somente da operação no Brasil), e R$ 260 milhões no semestre, contra R$ 332 milhões no mesmo período de 2020.
Além disso, durante o período, foram embarcados aproximadamente 1,5 milhão de passageiros em relação a cerca de 1,6 milhão no 1T21 – o que representa um recuo de 8,6% – e 300 mil no mesmo período do ano anterior. O embarque no trimestre foi impactado principalmente pelos efeitos da segunda onda da covid-19, que resultou em suspensão temporária de vendas não aéreo com período de embarque curto e de vendas internacionais por conta do fechamento das fronteiras.
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
O principal investimento e foco do grupo têm sido criar uma relação digital e dinâmica com os clientes, 100% baseada no contato final e alta capacidade de influenciar. Segundo Andrade, 22 milhões de clientes contatáveis no mundo digital foram alcançados. Para o futuro breve, esperam chegar em 40 milhões e, com um crescimento factível, a companhia poderá ser, de fato, transformada em uma empresa tech.
“Não adianta ser digital e não conhecer o cliente. Quanto mais digital, mais é preciso conhecer o seu consumidor e ter a capacidade de influenciá-lo no universo da venda remota. Por isso investimos tanto no nosso data science. Usamos os mesmos softwares utilizados por Amazon e Netflix para conhecer o hábito dos nossos viajantes e fazer a melhores ofertas. Em paralelo, a construção das plataformas virtuais segue em ritmo muito forte. Fizemos 30 entregas de melhorias digitais no último trimestre. A transformação digital da companhia é um processo fortíssimo. E, em 2022, isso será ser super consolidado, pois nosso plano é, até o final do ano que vem, ser uma empresa 100% digital em todos os processos”, pontuou.
PROGRAMA DE FIDELIDADE
O programa de fidelidade da CVC Corp também vem sendo bastante trabalhado. Andrade afirmou que o provedor de serviços e tecnologia já foi definido e que o cartão já foi lançado, conforme o combinado. Ano que vem o programa estará implementado, com um clube de serviços e 100% dos parceiros de hotéis e aéreos incluídos.
“Ele se tornará o maior programa de fidelidade do Brasil, essa é a nossa perspectiva. Quando temos nossa base de clientes, aliada a nossa alta capacidade de fazer negócios, misturado com um programa de viagens e precificação dinâmica, entramos em um mundo inteligente que nos dará alta capacidade de fazer negócios novos com margem alta.”
RETOMADA
A empresa espera um segundo semestre positivo e de retomada na CVC Corp. O segundo trimestre de 2021 foi duro, impactou no take rate, mas Andrade acredita que terá um futuro muito bom e se mantém 100% otimista em relação à corporação.
“O governo de São Paulo anunciou 100% de capacidade no autódromo da Fórmula 1 e somos muito beneficiados com isso, pois temos as vendas para esse negócio. Temos muitas exclusividades, como Rock in Rio e Copa do Mundo ano que vem, portanto, essas vendas vão nos posicionar de forma muito competitiva no mercado, teremos muitos benefícios. Saímos de 42% em vendas em abril no mercado doméstico e atingimos 86% em julho. Nos primeiros dias de agosto estamos com mais de 90%. O terceiro trimestre será o melhor trimestre desde o início da pandemia”, finalizou o CEO.