"Objetivo da CVC é ser uma empresa do turista", diz CEO
CEO da CVC Corp participou de uma live e deu um panorama do momento da empresa
Ser cada vez mais uma empresa do turista e menos de Turismo, procurando conhecer melhor e entender mais o viajante. Dessa maneira o CEO da CVC Corp, Leonel Andrade, define o momento de transformação pelo qual a empresa passa. De acordo com o executivo, há pouco mais de um ano a corporação renovou sua proposta e agora aposta na aproximação em todos os níveis.
A definição de momento da companhia foi dada pelo CEO durante uma live organizada pela gestora de private equity Pátria Investimento, que tem relação de investimentos com a CVC Corp. Participaram do evento virtual também o CEO do Grupo Tenda, Rodrigo Osmo, e os executivos da Pátria: José Teixeira e Flavio Menezes, levando perguntas de investidores.
Sobre o principal assunto do debate, o momento atual das empresas, Andrade comenta que, com o aval dos acionistas e investidores, coordenou um investimento robusto no sentido de montar uma estrutura capaz de desvendar o perfil do público da companhia. Esse movimento, contudo, é necessariamente um esforço para o longo prazo e que se fortalece aos poucos.
“Na prática, temos dentro do grupo CVC duas startups que trabalharam a questão de se manter próximo ao cliente. Uma delas faz isso de forma indireta e tem a ver com o fortalecimento das ações de governança, aumentando a comunicação e os reports com investidores. A outra, que trata disso mais diretamente, foi a criação de uma área de clientes, delimitando ações que vão do marketing à precificação”, pontua o gestor.
Segundo comenta Andrade, dentro dessa recém-montada área de compreensão do cliente está também o projeto de ampliação da interação com o viajante, que vai ser feito por meio de ferramentas tecnológicas. “Decidimos investir em tecnologia, transformação digital e conhecimento cliente para criar um ambiente digital com o olhar de conhecimento, para saber quem são os viajantes que utilizam nossos serviços”, elucida.
Esse processo, no fim da contas, busca saber qual o perfil dos clientes que compram produtos CVC e entender que tipo de desejo o faria voltar a viajar, criando uma espécie de ambiente que seja capaz de antever comportamentos e até indicar próximos destinos. “Estamos investindo muito nisso, inclusive usando softwares que têm esse poder de conhecer e influenciar o cliente”, reforça.
Outro indício de mudança de comportamento nesse sentido está no tipo de investimento que a empresa passou a fazer em marketing. Segundo informou o dirigente, a empresa costumava investir 90% da verba de marketing em mídia convencional. Hoje 70% desse budget vai para as chamadas mídias de performance e mídia digital.
Atualmente, segundo informa o gestor, a CVC tem 15 milhões de clientes contatáveis diretamente e os números tendem a crescer.
GOVERNANÇA
Outro ponto de virada recente da CVC, segundo revelou Andrade, está na estrutura de governança, que foi fortalecida pela nova gestão. De acordo com o CEO, é recente a aposta em uma estrutura mais robusta que dê transparência, tanto interna como externa, às escolhas e caminhos que a empresa pretende tomar.
“Tudo na vida começa com as pessoas. É razoável ter um plano de gestão que venha de fora, mas antes precisa de um time encaixado que depois se transforma em engajado. Recentemente construímos uma estrutura mais forte de governança, com um time de profissionais de primeira linha”, conta. “Isso foi estratégico e temos dado saltos de evolução nesse sentido, mudando coisas básicas, como a criação de um código de ética e conduta mais disseminado, a passos mais complexos, como a construção de uma relação mais próxima com reguladores e stakehokders”, completa.
QUESTÕES SOCIAIS
Andrade também pontuou como a empresa enxerga questões sociais como sustentabilidade e trabalhos gerados indiretamente pelo alcance da companhia.
Sobre os trabalhos gerados, o executivo argumentou que a CVC segue tratando com responsabilidade a cadeia financeira que vem a partir do trabalho dela. Já a respeito do contexto sustentável em torno da indústria ade viagens, o CEO pondera que se surpreende em não haver uma movimentação mais organizada do setor em torno do tema.
“É surpreendente como Turismo nunca fez um movimento significativo em prol das ações sustentáveis. É uma questão de responsabilidade de longo prazo que vamos encapar com ações. Temos que deixar esse legado e isso está no nosso propósito. Temos um programa de sustentabilidade que está em implementação e não pelo fato de estar na moda mas sim porque precisamos e veio até tarde”, afirma.
EM 2026
Questionado sobre como espera que a CVC Corp esteja daqui a cinco anos, Andrade foi direto nos objetivos: “Espero que até lá sejamos uma empresa mais previsível, sustentável e de alta capacidade de retorno para acionistas com qualidade de ganho”.
A definição de momento da companhia foi dada pelo CEO durante uma live organizada pela gestora de private equity Pátria Investimento, que tem relação de investimentos com a CVC Corp. Participaram do evento virtual também o CEO do Grupo Tenda, Rodrigo Osmo, e os executivos da Pátria: José Teixeira e Flavio Menezes, levando perguntas de investidores.
Sobre o principal assunto do debate, o momento atual das empresas, Andrade comenta que, com o aval dos acionistas e investidores, coordenou um investimento robusto no sentido de montar uma estrutura capaz de desvendar o perfil do público da companhia. Esse movimento, contudo, é necessariamente um esforço para o longo prazo e que se fortalece aos poucos.
“Na prática, temos dentro do grupo CVC duas startups que trabalharam a questão de se manter próximo ao cliente. Uma delas faz isso de forma indireta e tem a ver com o fortalecimento das ações de governança, aumentando a comunicação e os reports com investidores. A outra, que trata disso mais diretamente, foi a criação de uma área de clientes, delimitando ações que vão do marketing à precificação”, pontua o gestor.
Segundo comenta Andrade, dentro dessa recém-montada área de compreensão do cliente está também o projeto de ampliação da interação com o viajante, que vai ser feito por meio de ferramentas tecnológicas. “Decidimos investir em tecnologia, transformação digital e conhecimento cliente para criar um ambiente digital com o olhar de conhecimento, para saber quem são os viajantes que utilizam nossos serviços”, elucida.
Esse processo, no fim da contas, busca saber qual o perfil dos clientes que compram produtos CVC e entender que tipo de desejo o faria voltar a viajar, criando uma espécie de ambiente que seja capaz de antever comportamentos e até indicar próximos destinos. “Estamos investindo muito nisso, inclusive usando softwares que têm esse poder de conhecer e influenciar o cliente”, reforça.
Outro indício de mudança de comportamento nesse sentido está no tipo de investimento que a empresa passou a fazer em marketing. Segundo informou o dirigente, a empresa costumava investir 90% da verba de marketing em mídia convencional. Hoje 70% desse budget vai para as chamadas mídias de performance e mídia digital.
Atualmente, segundo informa o gestor, a CVC tem 15 milhões de clientes contatáveis diretamente e os números tendem a crescer.
GOVERNANÇA
Outro ponto de virada recente da CVC, segundo revelou Andrade, está na estrutura de governança, que foi fortalecida pela nova gestão. De acordo com o CEO, é recente a aposta em uma estrutura mais robusta que dê transparência, tanto interna como externa, às escolhas e caminhos que a empresa pretende tomar.
“Tudo na vida começa com as pessoas. É razoável ter um plano de gestão que venha de fora, mas antes precisa de um time encaixado que depois se transforma em engajado. Recentemente construímos uma estrutura mais forte de governança, com um time de profissionais de primeira linha”, conta. “Isso foi estratégico e temos dado saltos de evolução nesse sentido, mudando coisas básicas, como a criação de um código de ética e conduta mais disseminado, a passos mais complexos, como a construção de uma relação mais próxima com reguladores e stakehokders”, completa.
QUESTÕES SOCIAIS
Andrade também pontuou como a empresa enxerga questões sociais como sustentabilidade e trabalhos gerados indiretamente pelo alcance da companhia.
Sobre os trabalhos gerados, o executivo argumentou que a CVC segue tratando com responsabilidade a cadeia financeira que vem a partir do trabalho dela. Já a respeito do contexto sustentável em torno da indústria ade viagens, o CEO pondera que se surpreende em não haver uma movimentação mais organizada do setor em torno do tema.
“É surpreendente como Turismo nunca fez um movimento significativo em prol das ações sustentáveis. É uma questão de responsabilidade de longo prazo que vamos encapar com ações. Temos que deixar esse legado e isso está no nosso propósito. Temos um programa de sustentabilidade que está em implementação e não pelo fato de estar na moda mas sim porque precisamos e veio até tarde”, afirma.
EM 2026
Questionado sobre como espera que a CVC Corp esteja daqui a cinco anos, Andrade foi direto nos objetivos: “Espero que até lá sejamos uma empresa mais previsível, sustentável e de alta capacidade de retorno para acionistas com qualidade de ganho”.