Como será a relação com os agentes de viagens no pós-pandemia
Operadoras ponderam a relação com agentes no período pós-pandemia.
Para sócio fundador da Europlus esse é um relacionamento que já está em transformação e tende a ser ainda mais diferente depois desse momento em que as conversas se dão à distância. De acordo com Weber uma questão cara aos agentes e já estudada pela operadora deve ser melhor analisada no pós-pandemia. "Estamos projetando meios para flexibilizar o comissionamento, dando mais autonomia aos agentes", diz.
Segundo o dirigente, as operadoras devem seguir o caminho de flexibilização de comissões na relação com as agências. "Dessa maneira, o agente poderá resolver a venda de maneira mais rápida sem ter que nos ligar, ou mandar e-mail".
Ana Maria Berto, da Orinter, e Aldo Leone Filho, da Agaxtur, falaram sobre a relação com agentes independentes ou freelancers. A diretora da Orinter lembrou que, atualmente, a empresa trabalha apenas com freelancers formalizados, do mesmo jeito que agirá no momento seguinte à crise. O CEO da Agaxtur comenta que também age da mesma forma e acrescenta que, com a experiência do isolamento, vai ser mais comum que hajam profissionais trabalhando assim, na independência. "Essa tendência não vai mudar a necessidade de empatia, de contato que o nosso mercado tem", pondera Leone.
Os dois também falaram sobre a preservação das cartas de crédito aos agentes. "A Orinter vai responder a todas as cartas de crédito e acho importante que os agentes se preocupem de fato com essa questão. É uma lição de casa para quem compra e a Orinter vai honrar cartas de crédito e reembolsos", diz.
A declaração foi endossada pelo líder da Agaxtur. "Vamos sim honrar essa carta de crédito e acreditamos numa retomada ótima pela frente com uma subida incrível com agentes vendendo valor e não preço".
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