Laura Enchioglo   |   12/11/2024 15:41
Atualizada em 12/11/2024 15:42

Turismo Regenerativo é tema de palestra no Festuris

Tema foi ministrado pela presidente do Instituto Aupaba, Luciana De Lamare, no último sábado (9)


Divulgação
Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba
Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba

O Festuris, que aconteceu na última semana em Gramado (RS), trouxe à tona o tema “Turismo Regenerativo: desenhando uma cultura de colaboração e evolução”. A palestra foi ministrada por Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba, no último sábado (9).

“O design regenerativo é mais do que uma ideia ou conceito de produto; é uma prática que busca nutrir a relação do ser humano com a natureza e consigo mesmo. Aqui, vamos explorar como a transição individual pode criar impacto coletivo e como o turismo pode ser um agente dessa mudança"

Luciana De Lamare, presidente do Instituto Aupaba

Segundo ela, é essencial que ocorra uma transição entre a lógica de promoção da Economia Turística, para o desenvolvimento territorial em suas dimensões sociais, ambientais e de governança.

“Hoje, acredito que todos nós podemos impactar o coletivo, independente da função que desempenhamos. O turismo regenerativo nos convida a olhar para além do eu, conectando-se profundamente com o coletivo e o território como um ecossistema vivo”, destacou.

Para Luciana, a contribuição de cada indivíduo começa no entendimento de que a regeneração depende da forma como colaboramos com o ecossistema ao nosso redor e de nossa capacidade de agir localmente com impacto de longo prazo. “Para realmente regenerarmos, precisamos cultivar essa transformação de dentro para fora, evoluindo nossas próprias qualidades e reconhecendo as idiossincrasias que nos fazem únicos e necessários ao processo”.

A presidente do Instituto Aupaba também chamou a atenção para cadeias produtivas que o turismo tradicionalmente invisibiliza. “Reconhecê-las e valorizá-las é vital para o turismo regenerativo, pois eleva a autoestima, a inclusão e fomenta um impacto positivo que ultrapassa o ESG”.

Para encerrar, citou Daniel Christian Wahl: “nosso papel não é dar respostas, mas sim fazer perguntas que inspirem reflexões e diálogos profundos”, concluindo que ao conhecermos melhor nossa cultura e quem somos, encontramos potencialidades locais para abraçar, com o mínimo impacto e máxima visão de longo prazo”.

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