ExpoSKI almeja ser referência de Turismo de neve na América Latina
Feira tem como objetivo que agências de toda a região latino-americana frequentem regularmente o evento
A ExpoSKI 2024 reuniu cerca de 700 participantes nesta semana no Clube Athletico Paulistano, em São Paulo, para fomentar o Turismo de neve, que está crescendo cada vez mais no Brasil. Com 50 expositores, agentes de viagens realizaram reuniões em formato de rodada de negócios para levar cada vez mais brasileiros aos destinos de inverno, seja para esquiar ou fazer as diversas outras atividades que as estações e destinos oferecem.
“Tivemos um crescimento de 20% dos visitantes em relação à edição do ano passado, mostrando o potencial do segmento. Além disso, novos destinos participaram pela primeira vez, como o Turismo do Chile e a primeira montanha da Itália, que não investe há muito tempo no Brasil e está começando a perceber a importância de estar presente. Sem falar de Andorra, que esteve pela segunda vez e mostrou todo seu entusiasmo para estar presente nas próximas”, diz a CEO da ExpoSKI, Adriana Boischio.
Ela também aponta o rápido retorno que a feira dá aos expositores. Por ser realizada em setembro, na véspera da temporada de inverno no Hemisfério Norte, os fornecedores conseguem já levar viajantes para curtir o inverno por lá, em dezembro.
“Investir na ExpoSKI traz um retorno muito rápido. Ao participar do evento, os destinos, marcas e serviços conseguem se reunir com as agências de viagens e buyers, fechar negócios e incluir passageiros para a própria temporada, que se inicia poucos meses depois”, pontua.
E o objetivo da feira, que é aumentar o número de vendedores para as estações de esqui, está sendo atingido. Juntamente com a capacitação, já que além da exposição e rodadas de negócios, o evento realiza workshops com temas variados, que vão de inovação e marketing e segredos de performance a inteligência artificial, como vender uma viagem de neve com segurança, direito do consumidor e linguagem inclusiva.
“Estamos entregando tudo que o agente precisa para fazer a venda para um destino de neve. Não é só mostrar serviço, é também dar as estratégias para o profissional realizar essas vendas.”
Participação de outros Estados
Em cada edição a participação de agências de viagens de outros Estados do Brasil vem crescendo. Nesta, por exemplo, estiveram presentes profissionais das cidades de Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Aracaju, entre outras.
“Cerca de 40% dos inscritos eram de outras regiões do País. E isso é muito importante, porque os fornecedores querem encontrar com agentes de todo o Brasil, não somente de São Paulo ou Rio. São agências que realmente entraram no mercado do esqui e estão vendendo plenamente destinos de neve”, conta Adriana.
Sustentabilidade continua no foco
Sustentabilidade no Turismo de neve – assim como em todo tipo de viagem – continua sendo uma das tendências. Algumas estações de esqui, inclusive, já estão totalmente autossustentáveis, gerando sua própria energia e proibindo a entrada de carros, como Megève, na França.
“E não tenha dúvida que sustentabilidade é a palavra da vez. A América do Sul ainda precisa caminhar um pouco para poder chegar nisso, mas as estações de esqui na Europa já estão bem avançadas. Inclusive, é um plano trazer em uma próxima ExpoSKI uma pessoa local de uma dessas estações para falar mais como realmente trabalham por lá, quais são as ações práticas de sustentabilidade”, revela a CEO.
Não só Brasil, mas América do Sul
Além disso, neste ano, a ExpoSKI recebeu agências e operadoras da Argentina, Uruguai e Paraguai, mostrando que tem tudo para crescer e se tornar um evento de referência para o Turismo de neve não só no Brasil, mas na América Latina.
“Reunimos fornecedores e vendedores em um só lugar e somos o único evento deste tipo na região latino-americana. Então, acredito que temos tudo para crescer. Nosso objetivo é que as agências da América Latina participem da ExpoSKI e nesta edição começamos a sentir isso. Já que as montanhas no Hemisfério Norte não vão até o Chile e Argentina, então que os agentes se reúnam em São Paulo para fazer negócios. A tendência é que a ExpoSKI se torne uma feira de Turismo de neve referência na América do Sul”, finaliza Adriana Boischio.