Filip Calixto   |   13/02/2025 14:06

Roberto Gevaerd, da Embratur, apresenta ações para fortalecer inovação nos destinos

Diretor de Inovação da Agência participou do painel Cidades Inteligentes e Resilientes, em Brasília


Embratur/Renato Vaz
Apresentação de Roberto Geavaerd (segundo à esquerda) ocorreu durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília
Apresentação de Roberto Geavaerd (segundo à esquerda) ocorreu durante o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília

O diretor de Gestão e Inovação da Embratur, Roberto Gevaerd, participou ontem (12) do painel Cidades Inteligentes e Resilientes, do Ministério das Cidades, dentro da programação do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, que acontece em Brasília. Na ocasião, Gevaerd mostrou como o Turismo pode contribuir com o processo de transformação de cidades inteligentes e apresentou as ações da Embratur para fortalecer a inovação nos destinos.

O diretor iniciou a exposição, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, lembrando que o Turismo acontece nos destinos, que ficam nos municípios, e que essa atividade representa cerca de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, reunindo mais de 500 atividades econômicas em um setor importante para gerar desenvolvimento e empregos para o País.

Gevaerd destacou ainda que as ferramentas de inovação no Turismo são mais pontuais, para trazer soluções para o setor e melhorar a experiência de visitantes internacionais – como, por exemplo, criar alternativas de acesso ao Pix para estrangeiros que visitam o Brasil –, mas também conversam com o desenvolvimento das cidades inteligentes, com iniciativas como a criação de rotas turísticas oferecidas por aplicativo e guiadas por georreferenciamento, como as desenvolvidas pelo EmbraturLAB, Rotas Literárias e Rota do Samba, no Rio de Janeiro.

"A nossa missão principal é melhorar a experiência do turista nos destinos, mas temos dois objetivos centrais. Um é criar uma cultura de inovação dentro do setor, para os municípios e para o trade. E o Turismo é comer, dormir, visitar, comprar, muitas atividades. Em segundo, é a gente conseguir pautar a importância econômica do Turismo para os outros setores econômicos, principalmente o de tecnologia”

Roberto Gevaerd

"A cidade inteligente é uma questão mais estruturante. Tem um caminho longo a ser percorrido. A gente cria soluções mais ágeis e mais rápidas para os municípios, porque precisa fazer tudo agora. Estruturação de transformação digital e apresentar, de forma simultânea, soluções pontuais. E aí tem uma modelagem muito interessante: a gente criou um modelo de contratação de startup via seleção pública, via concurso, e as melhores soluções, a gente aplica”, acrescentou.

Cidades inteligentes

Conforme foi apresentado no painel, o conceito de cidades inteligentes é transversal e estruturante, e aborda uma série de soluções tecnológicas que servem, dentre outras coisas, para trazer mais segurança, sustentabilidade e acessibilidade para os moradores de uma região.

O encontro serviu para que representantes do Banco do Brasil e de diversos ministérios apresentassem aos presentes alternativas e ferramentas do Governo Federal para que as prefeituras invistam em soluções tecnológicas para melhorar a vida das populações locais.

Além de Roberto Gevaerd, participaram do painel a coordenadora das Estratégias de Inovação Aberta Setor Público e Municípios Inteligentes do Banco do Brasil, Flavia Donini; o diretor do Departamento de Adaptação das Cidades à Transição Climática e Transformação Digital, Yuri Rafael Della Giustina; o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Hermano Barros Tercius; o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Corrêa Tavares, e outras autoridades.

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