Governo lança plano para manter população até 4 horas de um aeroporto
Segundo Ministério de Portos e Aeroportos, Plano Setorial dialoga com o novo Brasil
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou uma iniciativa que visa modernizar e tornar os modais de transporte brasileiro mais acessíveis, ampliando assim a competitividade do País. Pela primeira vez, o Brasil apresenta um Planejamento Integrado de Transportes (PIT), abordando cada modal de forma conjunta.
"Estamos trabalhando não apenas no que está em andamento, mas também na elaboração de um planejamento a longo prazo. Esta cartilha de projetos tem como objetivo apresentar uma agenda de desenvolvimento para o futuro, essencial e estratégica para o Brasil. Até 2035, temos um plano claro para o setor portuário e hidroviário, e até 2052 para o setor aeroviário, com projetos que abrangem desde obras públicas e investimentos em dragagens e portos públicos até iniciativas estratégicas"
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
Segundo ele, o Plano Setorial dialoga com o novo Brasil e tem um caráter estratégico e um olhar social com a agenda da empregabilidade, da sustentabilidade e ambiental da descarbonização. Com a implementação desse plano, o Governo Federal espera transformar a logística brasileira, incluindo o objetivo de manter 99,52 da população brasileira distante até 4 horas de um aeroporto com voos comerciais.
Aeroportos
O Plano Aeroviário Nacional (PAN), por exemplo, vai garantir que a infraestrutura aeroportuária não seja um obstáculo ao desenvolvimento do transporte aéreo, e, por consequência, ao progresso nacional. O PAN 2022 faz parte de um conjunto de quatro Planos Setoriais Táticos de Transporte, ao lado dos modais rodoviário, ferroviário, portuário e hidroviário, cujas diretrizes estão integradas no Plano Nacional de Logística 2035 (PNL 2035).
Entre as ações previstas no PAN, destaca-se o programa AmpliAR, que permitirá que as concessionárias assumam a gestão de aeroportos regionais por meio de um processo competitivo simplificado. Essas empresas poderão incluir os aeroportos regionais em seus contratos de concessão, com contrapartidas como a redução de outorgas ou a ampliação do prazo das concessões.
O principal objetivo dessa medida é modernizar e otimizar a infraestrutura aeroportuária dessas localidades, promovendo sua integração à malha aérea nacional e contribuindo para o desenvolvimento do País.