Karina Cedeño   |   31/07/2024 18:23
Atualizada em 31/07/2024 18:24

Turismo gera quase 100 mil vagas de empregos no 1º semestre

Ao todo, 98.675 vagas com carteira assinada foram preenchidas no setor


Agência Brasília
Atualmente, mais de 50 atividades econômicas estão ligadas ao Turismo
Atualmente, mais de 50 atividades econômicas estão ligadas ao Turismo

O Turismo nacional foi o responsável pela criação de cerca de um a cada dez empregos formais nos primeiro semestre deste ano. Ao todo, 98.675 vagas com carteira assinada foram preenchidas no setor, aquecendo a economia do País.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego e compilados pelo Ministério do Turismo.

Atualmente, mais de 50 atividades econômicas estão ligadas ao Turismo, sendo este responsável por quase 8% do PIB nacional. As áreas que mais empregaram no primeiro semestre fazem parte dos grupos de alojamento e alimentação, que envolve hotéis, bares e restaurantes (42.370), e o grupo de transporte rodoviário de passageiros (21.372).

O setor de serviços, no qual o Turismo está inserido, foi o que apresentou melhor desempenho quando observados os grupamentos do Novo Caged. Foram 716.909 vagas preenchidas, representando 55,14% do total de 1,3 milhão postos de trabalho formais ocupados desde o início do ano.

As regiões que lideraram com folga o número de novos empregos com carteira assinada, dentro do setor de Serviços, foram:

  • O Sudeste (359.563), com destaque para São Paulo, que empregou 210.956 pessoas;
  • O Sul (123.126), tendo o Paraná gerado 60.267 postos de trabalho;
  • O Nordeste (116.891), onde a Bahia se sobressaiu com 31.972 vagas formais.

Geração de empregos em junho

De acordo com os dados do Novo Caged, o saldo de empregos de junho foi de 87.708 postos de trabalho em atividades do grupo de Serviço. Especificamente nas áreas que envolvem o Turismo foram criadas 14.155 vagas, quase o dobro que o mês anterior, quando 7.096 pessoas foram contratadas.

Novo Caged

Instituído em janeiro de 2020, o Novo Caged gera estatísticas do emprego formal por meio de informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web. A metodologia utilizada para o cálculo do Caged considera apenas os trabalhadores com carteira assinada e não inclui os informais.

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