One Stop Shop é forte tendência para o Turismo, diz Google; entenda
Especialistas do Google falaram sobre o tema durante evento no escritório da empresa em São Paulo
Você já ouviu falar em One Stop Shop? Se nunca ouviu, é bom ficar atento, pois é uma forte tendência para a indústria de Turismo, de acordo com o head de negócios do segmento de Viagem no Google Brasil, Maurício Martiniano. Trata-se de uma estratégia de negócios que oferece, em um único ambiente, serviços e produtos que atendam a várias necessidades do cliente. Neste contexto, empresas que oferecem apenas um tipo de produto ou serviço podem não conseguir responder a todas as demandas do consumidor.
“Na indústria de Turismo há uma grande oportunidade de as marcas não serem simplesmente um meio de transferência do ponto A para o ponto B. Elas devem tentar entender o consumidor de um jeito holístico e oferecer uma solução completa para a viagem dele. Por exemplo, a reserva de um hotel pode dar pontos ao cliente, ajudando-o a comprar passagens aéreas. O Turismo é muito fragmentado, as pessoas compram serviços e produtos em diferentes lugares, e o desafio é a orquestração interna das empresas para que o One Stop Shop seja uma realidade. Muitas delas têm capital humano, tecnologia e estratégia suficiente para fazer isso acontecer”, destaca Martiniano.
Segundo ele, as marcas devem transformar sua estratégia de negócios em um grande ecossistema de viagens. “Há players como as OTAs que já cumprem esse papel. É uma estratégia da qual marcas fortes, com protagonismo em viagens, podem se apropriar. Por exemplo, a companhia aérea não oferece apenas o deslocamento e o hotel não oferece apenas a reserva e a hospedagem, mas sim uma experiência completa para o cliente, que inclui outros serviços. Isso também pode ser feito por meio de parcerias".
Dentro dessa tendência, a tecnologia tem papel fundamental, já que facilita a experiência do cliente, que busca transparência, simplificação e conveniência nas compras e interações com as marcas.
"Para isso, as empresas precisam digitalizar suas informações, sabendo como transformá-las em uma curadoria específica. É preciso trazer segurança para o ecossistema de viagens. Quanto mais customizadas as informações, melhor será a experiência do viajante. Neste contexto, as empresas sabem para onde o cliente quer ir e oferecem o que ele quer", complementa o líder de Insights de Viagens do Google, Fernando Luma;