Min. da Saúde garante que surto no Peru não afetará Turismo no Brasil
Segundo informa a pasta, características de transmissão diminuem o risco de surto
Em nota técnica divulgada ontem (10), o Ministério do Turismo brasileiro afirmou que o surto de SGB (Síndrome de Guillain-Barré) que atinge o Peru não deve afetar Turismo, comércio e circulação de pessoas no Brasil.
A liderança da pasta informa que a síndrome não é transmissível de pessoa para pessoa, o que reduz consideravelmente o risco de um surto semelhante ao que ocorre em cidades peruanas, onde quatro pessoas já morreram pela doença este ano e outras 31 seguem internadas.
Até o momento, no Peru, foram confirmados 182 casos da doença. Essa situação levou o governo peruano a declarar emergência sanitária por 90 dias, por meio de um decreto emitido no último sábado (8).
Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, "considera-se baixo o risco em nível nacional com relação ao aumento de casos de SGB no Peru e à declaração de emergência pelo governo peruano, principalmente pelo fato da doença não ser transmitida de pessoa para pessoa, com base nas informações disponíveis. Portanto, não há um risco significativo de restrição ao turismo, comércio e/ou circulação de pessoas".
Essa análise, também segundo o ministério, foi realizada levando em consideração critérios de probabilidade de ocorrência do evento no País, bem como os impactos na saúde humana e na sociedade, juntamente com a capacidade de resposta frente à doença, com base em informações e evidências disponíveis.
A Síndrome de Guillain-Barré pode ocorrer por infecção bacteriana ou viral aguda, que afeta o sistema nervoso periférico.
A nota técnica foi emitida pelo Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.