FecomercioRN pede "união" pela praia de Ponta Negra; confira
Fundação diz-se preocupada com andamento da obra de aterro hidráulico na região
A FecomercioRN lançou nesta quinta-feira (06) uma nota pedindo união acerca do aterro hidráulico da praia de Ponta Negra, na capital potiguar. O destino é um dos cartões-postais de Natal e conta com o Morro do Careca, um dos principais pontos turísticos da região. Segundo a Fundação, falta sintonia para concluir os trabalhos de engorda na praia.
A obra de aterro hidráulico (engorda) consiste em uma faixa de blocos, utilizados para criar a estrutura que faz parte do projeto de proteção costeira da área. Até o momento, o projeto tem 400 metros de blocos já concluídos de um total de 1,7 mil, segundo a prefeitura de Natal.
Com isso, a entidade veio a público fazer um apelo para que o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal (Semurb) "possam se dar as mãos e caminhar na mesma direção, sobretudo nos temas que envolvam o interesse coletivo e, em particular, ações que impactem diretamente o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte, da capital potiguar e do seu povo".
Dessa forma, a Fecormercio diz-se preocupada de que "entraves de qualquer ordem tenham seu necessário e desejado desembaraço postergado, ainda mais, justamente pela ausência desta sintonia".
Confira a nota na íntegra:
"A Fecomércio RN, principal entidade representativa dos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo do estado, vem a público fazer um apelo para que o Idema e a Semurb possam se dar as mãos e caminhar na mesma direção, sobretudo nos temas que envolvam o interesse coletivo e, em particular, ações que impactem diretamente o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Norte, da capital potiguar e do seu povo.
Notadamente em relação à obra de aterro hidráulico (engorda) da Praia de Ponta Negra, nosso maior e mais festejado cartão-postal, preocupa-nos, sobremaneira, que entraves de qualquer ordem tenham seu necessário e desejado desembaraço postergado, ainda mais, justamente pela ausência desta sintonia.
Cumprir a legislação e mitigar os riscos de impactos ambientais negativos são pontos tão importantes como a necessidade de evitarmos o declínio irreversível de nossa praia mais famosa, o que traria um prejuízo incalculável para o turismo e, por consequência para nossa economia e nosso povo. Encontrar o equilíbrio entres estas duas vertentes deve, a nosso ver, ser o foco.
Não interessa a ninguém uma Ponta Negra engolida pelas marés altas e um Morro do Careca transformado em falésia.
Esperamos que esta união de esforços possa ocorrer o mais breve possível e que tenhamos a obra de “engorda”, alternativa reconhecida como viável, necessária e efetiva por todos os especialistas na matéria, levada adiante para legar uma nova praia de Ponta Negra ao povo potiguar e às centenas de milhares de turistas que nos visitam todos os anos.
Um ponto turístico renovado, ampliado e pronto para, quem sabe, ser o grande marco de um Rio Grande do Norte definitivamente empenhado, a partir da união de todos, em ser um exemplo regional de crescimento e desenvolvimento".