União Europeia suspende recomendação de máscara em voos
Novas recomendações sobre o uso do item devem entrar em vigor a partir da próxima segunda-feira (16)
A Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) atualizaram as medidas de segurança sanitária para viagens aéreas, retirando a recomendação de uso obrigatório de máscaras nos aeroportos e a bordo de voos. As novas recomendações sobre o uso de máscaras devem entrar em vigor a partir da próxima segunda-feira (16). No entanto, a Easa salienta que as regras podem variar de acordo com a companhia aérea ou destinos onde as regras sejam diferentes.
A atualização do Protocolo Conjunto de Segurança Sanitária da Aviação tem em conta os mais recentes desdobramentos da pandemia, em particular os níveis de vacinação. Além das mudanças em relação às máscaras, suas recomendações incluem um relaxamento das medidas mais rigorosas nas operações aéreas, o que ajudará a aliviar a carga da indústria, mantendo as medidas apropriadas.
“A partir da próxima semana, as máscaras faciais não precisarão mais ser obrigatórias nas viagens aéreas em todos os casos, alinhando-se amplamente às mudanças nos requisitos das autoridades nacionais em toda a Europa para o transporte público”, disse o diretor executivo da Easa, Patrick Ky. “Para passageiros e tripulações, este é um grande passo em frente na normalização das viagens aéreas", completou.
Patrick destaca que os passageiros devem, no entanto, comportar-se de forma responsável e respeitar as escolhas dos outros a sua volta. Um passageiro que está tossindo e espirrando, por exemplo, deve considerar o uso do item para tranquilizar os que estão sentados nas proximidades.
Para a diretora do ECDC, Andrea Ammon, embora os riscos permaneçam, as vacinas permitiram que a vida voltasse ao normal. “O uso obrigatório de máscara em todas as situações não é mais recomendado, mas é importante estar ciente de que, juntamente com o distanciamento físico e a boa higiene das mãos, é um dos melhores métodos para reduzir a transmissão. As regras e exigências dos Estados de partida e destino devem ser respeitadas e aplicadas de forma consistente, e os operadores de viagens devem ter o cuidado de informar os passageiros sobre quaisquer medidas necessárias em tempo hábil”, ressaltou.