Indicadores do mercado de trabalho apresentam melhora
O indicador atingiu 74,7 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos, o maior valor desde março deste ano.
DA AGÊNCIA BRASIL
Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentaram melhora na passagem de julho para agosto deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências do mercado de trabalho para o futuro com base nas expectativas dos consumidores e dos empresários da indústria e dos serviços de todo o país, cresceu 8,8 pontos no período.
Com isso, o indicador atingiu 74,7 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos, o maior valor desde março deste ano (82,6 pontos), quando começaram as medidas de isolamento devido à pandemia da covid-19.
“O resultado de agosto mantém a trajetória positiva do indicador sugerindo que o pior momento do mercado de trabalho parece ter sido no início da pandemia. Apesar da alta, o indicador recupera apenas dois terços do que foi perdido na crise. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade no cenário de recuperação que pode ser mais lenta diante o alto nível de incerteza e da proximidade do término dos programas do governo”, disse o economista da FGV, Rodolpho Tobler.
O outro índice, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, caiu 0,8 ponto, para 96,4 pontos. Como esse indicador é medido em uma escala invertida, de 200 pontos a 0 ponto, quedas são resultados favoráveis.
“O resultado de agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas ainda é preciso ponderar o elevado patamar e a distância para o período anterior à pandemia, que já não se encontrava no melhor nível”, afirma Tobler.
Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentaram melhora na passagem de julho para agosto deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências do mercado de trabalho para o futuro com base nas expectativas dos consumidores e dos empresários da indústria e dos serviços de todo o país, cresceu 8,8 pontos no período.
Com isso, o indicador atingiu 74,7 pontos em uma escala de 0 a 200 pontos, o maior valor desde março deste ano (82,6 pontos), quando começaram as medidas de isolamento devido à pandemia da covid-19.
“O resultado de agosto mantém a trajetória positiva do indicador sugerindo que o pior momento do mercado de trabalho parece ter sido no início da pandemia. Apesar da alta, o indicador recupera apenas dois terços do que foi perdido na crise. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade no cenário de recuperação que pode ser mais lenta diante o alto nível de incerteza e da proximidade do término dos programas do governo”, disse o economista da FGV, Rodolpho Tobler.
O outro índice, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, caiu 0,8 ponto, para 96,4 pontos. Como esse indicador é medido em uma escala invertida, de 200 pontos a 0 ponto, quedas são resultados favoráveis.
“O resultado de agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas ainda é preciso ponderar o elevado patamar e a distância para o período anterior à pandemia, que já não se encontrava no melhor nível”, afirma Tobler.