WTTC pede coordenação internacional a Trump e outros líderes
Por meio de uma carta, representantes apelaram por ação coordenada urgente a dirigentes de algumas nações
O World Travel & Tourism Council (WTTC) apelou urgentemente ao governo dos EUA e de outras nações por uma liderança forte e colaboração internacional sem precedentes para salvar o setor de viagens e Turismo em dificuldades e recuperar os milhões de empregos já afetados.
Mais de 100 dos principais líderes mundiais de viagens e negócios, das principais companhias aéreas, aeroportos, hotéis, operadoras e empresas de viagens, como a British Airways, Emirates, Virgin Atlantic, Accor, Hilton, Hyatt, CWT, Expedia, Tui, Travelport e Uber, apoiaram o movimento.
Por meio de uma carta, os representantes apelaram por uma ação coordenada urgente ao presidente dos EUA, Donald Trump, e seis outros chefes de Estado do grupo de países do G7, assim como Austrália, Coreia do Sul e Espanha, os principais mercados emissores mundiais.
O WTTC, que representa o setor privado global de viagens e Turismo, afirma que os líderes políticos dessas potências devem avançar para salvar a economia global e apoiar a recuperação de centenas de milhões de empregos já afetados. Se os dirigentes não conseguirem se unir, a entidade antecipa danos irreversíveis à indústria. Além disso, como as restrições de viagens permanecem em vigor, o número de empregos perdidos em todo o mundo continuará a aumentar.
De acordo com dados do WTTC, durante 2019, viagens e Turismo foram responsáveis por um em cada dez empregos (330 milhões no total), fazendo uma contribuição de 10,3% para o PIB global e gerando um em cada quatro de todos os novos empregos. É também um dos setores mais diversos, empregando pessoas de todas as origens socioeconômicas, independentemente de idade, sexo ou etnia, e inclui 53% de mulheres e 30% de jovens.
“Chegamos a um estágio em que uma ação crítica é necessária com urgência. Embora reconheçamos que cada país deve proteger seus próprios cidadãos e a prioridade até agora tem sido os assuntos domésticos, quaisquer medidas tomadas em silos no futuro só piorarão a situação de milhões de pessoas comuns. Precisamos transcender a política e colocar os meios de subsistência afetados pela covid-19 na frente. De tripulantes de cabine a funcionários de hotéis, agentes de viagens, garçons, recepcionistas e muitos outros profissionais que dependem de um Turismo próspero”, diz a presidente e CEO do órgão, Gloria Guevara.
Para Gloria, a solução não é binária ou uma escolha entre saúde de um lado e empregos, economia e viagens do outro. Segundo a presidente e CEO da entidade, é possível fazer um grande progresso em todas as frentes se os conselhos de especialistas da ciência foram seguidos e utilizando o passado e as experiências positivas de outras pessoas como aprendizado.
CARTA
No documento, o WTTC identificou quatro medidas que precisam de estrutura internacional combinada e liderança para combater o novo coronavírus:
Mais de 100 dos principais líderes mundiais de viagens e negócios, das principais companhias aéreas, aeroportos, hotéis, operadoras e empresas de viagens, como a British Airways, Emirates, Virgin Atlantic, Accor, Hilton, Hyatt, CWT, Expedia, Tui, Travelport e Uber, apoiaram o movimento.
Por meio de uma carta, os representantes apelaram por uma ação coordenada urgente ao presidente dos EUA, Donald Trump, e seis outros chefes de Estado do grupo de países do G7, assim como Austrália, Coreia do Sul e Espanha, os principais mercados emissores mundiais.
O WTTC, que representa o setor privado global de viagens e Turismo, afirma que os líderes políticos dessas potências devem avançar para salvar a economia global e apoiar a recuperação de centenas de milhões de empregos já afetados. Se os dirigentes não conseguirem se unir, a entidade antecipa danos irreversíveis à indústria. Além disso, como as restrições de viagens permanecem em vigor, o número de empregos perdidos em todo o mundo continuará a aumentar.
De acordo com dados do WTTC, durante 2019, viagens e Turismo foram responsáveis por um em cada dez empregos (330 milhões no total), fazendo uma contribuição de 10,3% para o PIB global e gerando um em cada quatro de todos os novos empregos. É também um dos setores mais diversos, empregando pessoas de todas as origens socioeconômicas, independentemente de idade, sexo ou etnia, e inclui 53% de mulheres e 30% de jovens.
“Chegamos a um estágio em que uma ação crítica é necessária com urgência. Embora reconheçamos que cada país deve proteger seus próprios cidadãos e a prioridade até agora tem sido os assuntos domésticos, quaisquer medidas tomadas em silos no futuro só piorarão a situação de milhões de pessoas comuns. Precisamos transcender a política e colocar os meios de subsistência afetados pela covid-19 na frente. De tripulantes de cabine a funcionários de hotéis, agentes de viagens, garçons, recepcionistas e muitos outros profissionais que dependem de um Turismo próspero”, diz a presidente e CEO do órgão, Gloria Guevara.
Para Gloria, a solução não é binária ou uma escolha entre saúde de um lado e empregos, economia e viagens do outro. Segundo a presidente e CEO da entidade, é possível fazer um grande progresso em todas as frentes se os conselhos de especialistas da ciência foram seguidos e utilizando o passado e as experiências positivas de outras pessoas como aprendizado.
CARTA
No documento, o WTTC identificou quatro medidas que precisam de estrutura internacional combinada e liderança para combater o novo coronavírus:
- Uso de máscara: deve ser obrigatório em todos os meios de transporte durante toda a viagem do viajante, bem como ao visitar qualquer local interno e em locais onde há restrição de movimento que resulta em contato pessoal próximo e o distanciamento físico necessário não pode ser mantido. De acordo com evidências médicas, tais medidas podem reduzir o risco de disseminação em até 92%
- Teste e rastreamento de contato: governos precisam concordar e investir e em testes abrangentes, rápidos e confiáveis, de preferência com resultados disponíveis em até 90 minutos e a um custo baixo, antes da partida e/ou após a chegada, apoiados por ferramentas de rastreamento de contato eficazes e acordadas. A aplicação de um ou vários testes, sendo o segundo após cinco dias, ajudará a isolar as pessoas infectadas
- Quarentena apenas para testes positivos: quarentena para viajantes saudáveis não deve ser necessária se o teste for realizado antes da partida e/ou na chegada e medidas eficazes de contenção forem tomadas cinco dias depois. Isso pode substituir a quarentena geral de uma forma mais direcionada e eficaz, reduzindo significativamente o impacto negativo sobre os empregos e a economia
- Reforço dos protocolos globais e padronização das medidas: a adoção de protocolos globais de saúde e segurança ajudará a reconstruir a confiança do viajante e garantirá uma abordagem consistente, coordenada e alinhada da experiência de viagem, além de reduzir significativamente o risco de infecção. O WTTC também apoia o Conceito de Corredor de Saúde Pública, que promove uma jornada limpa e segura de ponta a ponta