Da Redação   |   11/12/2019 14:42

CNC estima crescimento de 5,5% no varejo em 2020

Segundo a CNC, a estimativa é de que haja aumento de 5,5% no varejo ampliado e de 3% no varejo restrito - que exclui o ramo automotivo e de materiais de construção

Em 2020, o comércio deverá registrar o maior avanço anual no volume de vendas em sete anos. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a estimativa é de que haja aumento de 5,5% no varejo ampliado e de 3% no varejo restrito - que exclui o ramo automotivo e de materiais de construção.

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Dados divulgados pela CNC
Dados divulgados pela CNC

Para 2019, a CNC manteve a projeção de alta de 4,6% no volume de vendas para o varejo ampliado e elevou de 1,7% para 1,9% a expectativa de variação para o volume de vendas no conceito restrito. De acordo com os dados dada Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de outubro, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o comércio desacelerou neste mês: as vendas avançaram 0,1% após terem registrado crescimento de 0,8% em setembro.

Mesmo diante deste cenário, o economista da CNC Fabio Bentes destaca que o setor completou um semestre de taxas positivas, impulsionado por fatores como inflação baixa, maior demanda por crédito e disponibilização de recursos extraordinários para o consumo, como a liberação de saques do FGTS e do PIS/Pasep.

De acordo com o economista Fabio Bentes, embora seja esperado algum impacto de curto prazo nos preços do setor, a Black Friday deverá contribuir para contrabalançar os efeitos da alta dos preços das carnes, bem como da desvalorização cambial do mês passado sobre itens com preços administrados. A data, que marca evento promocional de descontos do varejo, ocorre sempre na última sexta-feira de novembro.

“Outro fator com potencial para prover sustentabilidade ao atual ritmo de crescimento das vendas, especialmente de bens de consumo duráveis, é a demanda por crédito por parte das famílias, que tem aumentado muito em função da ampliação dos prazos ao longo do ano”, conclui o economista.

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