Witzel e Crivella pretendem privatizar Carnaval do Rio
De acordo com os políticos, a celebração só dá lucro para a TV Globo e para a Liesa, liga independente que organiza o evento junto com a prefeitura da cidade
Na tarde desta quarta-feira (26), o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e o prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella, anunciaram a intenção de privatizar os desfiles das escolas de samba do Carnaval carioca para os próximos anos. De acordo com os políticos, a celebração só dá lucro para a TV Globo e para a Liesa, liga independente que organiza o evento junto com a prefeitura da cidade.
“Sei que uma empresa fez proposta para a Liesa. Vamos fazer uma parceria entre o governo do Estado e o município para que o Carnaval seja privatizado. Vai viver de recursos privados, uma vez que já vivemos uma crise muito grande e queremos que o Carnaval seja sempre a festa popular que é, trazendo muitos turistas para o Rio de Janeiro”, declarou Crivella em entrevista coletiva no Palácio Guanabara.
De acordo com Witzel, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, inaugurado em 1984, foi construído em conjunto pelo governo e pela prefeitura, reforçando a necessidade de uma parceria entre as camadas institucionais para definir o futuro do principal palco da celebração cultural mais famosa do Brasil mundo afora.
"Há um acordo entre nós. O sambódromo realmente precisa de iniciativa privada. Se houver realmente empresa privada, o Estado, que tem que prestar o serviço de segurança pública naquela região, também tem total interesse que isso aconteça e vamos fazer de comum acordo", afirmou o governador fluminense.
Mais tarde, a TV Globo emitiu um comunicado comentando as declarações de Witzel e Crivella.
Leia abaixo:
“Além de uma grande festa que preserva as tradições da cidade e divulga a cultura popular, o Carnaval é um importante gerador de receitas para o Rio de Janeiro. Por isso, historicamente, a Globo faz altos investimentos tanto na aquisição dos direitos, quanto na promoção do evento, em sua transmissão e numa ampla cobertura, que promove a cidade, aqui e no exterior, estimulando o Turismo, a geração de empregos temporários e a economia local.
Como já esclarecemos, a Globo não vende patrocínio do Carnaval, que é um evento das Escolas de Samba. A Globo vende cotas de suas transmissões, cujos direitos compra por valores significativos. Nessa grande festa da cultura popular brasileira, a Globo acredita que todos os envolvidos devem fazer a sua parte. A Globo tem feito a sua".
“Sei que uma empresa fez proposta para a Liesa. Vamos fazer uma parceria entre o governo do Estado e o município para que o Carnaval seja privatizado. Vai viver de recursos privados, uma vez que já vivemos uma crise muito grande e queremos que o Carnaval seja sempre a festa popular que é, trazendo muitos turistas para o Rio de Janeiro”, declarou Crivella em entrevista coletiva no Palácio Guanabara.
De acordo com Witzel, o Sambódromo da Marquês de Sapucaí, inaugurado em 1984, foi construído em conjunto pelo governo e pela prefeitura, reforçando a necessidade de uma parceria entre as camadas institucionais para definir o futuro do principal palco da celebração cultural mais famosa do Brasil mundo afora.
"Há um acordo entre nós. O sambódromo realmente precisa de iniciativa privada. Se houver realmente empresa privada, o Estado, que tem que prestar o serviço de segurança pública naquela região, também tem total interesse que isso aconteça e vamos fazer de comum acordo", afirmou o governador fluminense.
Mais tarde, a TV Globo emitiu um comunicado comentando as declarações de Witzel e Crivella.
Leia abaixo:
“Além de uma grande festa que preserva as tradições da cidade e divulga a cultura popular, o Carnaval é um importante gerador de receitas para o Rio de Janeiro. Por isso, historicamente, a Globo faz altos investimentos tanto na aquisição dos direitos, quanto na promoção do evento, em sua transmissão e numa ampla cobertura, que promove a cidade, aqui e no exterior, estimulando o Turismo, a geração de empregos temporários e a economia local.
Como já esclarecemos, a Globo não vende patrocínio do Carnaval, que é um evento das Escolas de Samba. A Globo vende cotas de suas transmissões, cujos direitos compra por valores significativos. Nessa grande festa da cultura popular brasileira, a Globo acredita que todos os envolvidos devem fazer a sua parte. A Globo tem feito a sua".
*Fonte: UOL