Da Redação   |   21/08/2018 19:24

Modelo público/privado é case no Turismo de Copenhague

Vinicius Lummertz aproveita a interação com outras cidades para conhecer transformações bem-sucedidas.

Roberto Castro/MTur
Comitiva brasileira se reuniu com o principal órgão de Turismo da capital dinamarquesa
Comitiva brasileira se reuniu com o principal órgão de Turismo da capital dinamarquesa
O modelo de gestão do principal órgão de Turismo dinamarquês, mantido por seis membros do setor público e sete representantes da iniciativa privada, foi apresentado hoje à missão brasileira em Copenhague, liderada pelo Ministério do Turismo. Cabe ao colegiado aprovar o plano anual de promoção e ações estratégicas para melhorar a experiência turística da cidade.

No ano passado, o fundo foi de US$ 20 milhões, sendo US$ 4 milhões do governo e US$ 16 milhões de diversos setores do Turismo, incluindo o hoteleiro e o aeroportuário.

“Há diversos destinos europeus em que a população já não quer mais receber os visitantes. Em Copenhague, 80% dos moradores apoiam a atividade turística”, comentou o presidente do principal órgão de Turismo da capital dinamarquesa, a Wonderfull Copenhagen, Mikkel Aaro-Hansen. “A parceria é fundamental para aproximar o governo da iniciativa privada, otimizando os recursos públicos”, avaliou.

Atualmente, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que moderniza a Embratur, que prevê a parceria público-privada para a divulgação dos destinos nacionais fora do País. “Se queremos um Turismo mais forte, se queremos atrair mais visitantes internacionais, se queremos de fato aproveitar todo o nosso potencial para gerar emprego e renda, precisamos adaptar as melhores práticas à nossa realidade”, comentou o ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz.

Além disso, para Lummertz, a interação com outras cidades que já promoveram transformações reconhecidamente bem-sucedidas acelera a curva de aprendizagem, permitindo que o Brasil não cometa os mesmos erros que outros lugares.

“Os nossos casos de maiores sucessos foram baseados na experiência internacional. É o caso da Embrapa, que conta com a expertise de milhares de profissionais que fizeram mestrados e doutorados nos maiores centros de pesquisas do mundo”, comentou.

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