Boeing e Airbus podem perder US$ 39 bilhões
Os acordos foram firmados com a queda das restrições, durante o governo Obama
A Boeing e a Airbus deverão perder contratos de aproximadamente US$ 39 bilhões por conta da reimposição de sanções do governo Trump ao Irã. Ao todo, cerca de 180 aeronaves haviam sido encomendadas a fim de renovar a frota da Iran Air.
"As licenças da Boeing e da Airbus serão revogadas", afirmou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin. Segundo ele, as vendas estavam entre os contratos mais procurados para o Irã após a queda das restrições, firmadas durante o governo de Barack Obama.
Segundo informações do Washington Post, em dezembro de 2016, a Airbus teria assinado o contrato para disponibilizar à aérea nacional iraniana 100 aviões, avaliados em US$ 19 bilhões. Até o momento, apenas três foram entregues — e são as primeiras aeronaves novas adquiridas pelo Irã em 23 anos.
Já a Boeing teria firmado a venda de 80 aeronaves à Iran Air, por US$ 17 bilhões, cujas entregas estavam previstas para acontecer entre 2017 e 2025. Além disso, a fabricante também havia se comprometido a vender outros 30 aviões para a Aseman Airlines por US$ 3 bilhões. Nenhuma aeronave foi entregue para ambas as companhias.
POSICIONAMENTO
Em comunicado, o vice-presidente da Boeing, Gordon Johndroe, afirmou que irá consultar as autoridades estadunidense acerca das futuras decisões. "Como já fizemos ao longo deste processo, continuaremos a seguir as orientações do governo dos Estados Unidos.”
A Airbus, embora com sede em Toulouse, na França, está sujeita às restrições norte-americanas, visto que mais de 10% de suas peças têm origem de empresas baseadas nos Estados Unidos — dentre elas a United Technologies, Rockwell Collins e General Eletric.
"As licenças da Boeing e da Airbus serão revogadas", afirmou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin. Segundo ele, as vendas estavam entre os contratos mais procurados para o Irã após a queda das restrições, firmadas durante o governo de Barack Obama.
Segundo informações do Washington Post, em dezembro de 2016, a Airbus teria assinado o contrato para disponibilizar à aérea nacional iraniana 100 aviões, avaliados em US$ 19 bilhões. Até o momento, apenas três foram entregues — e são as primeiras aeronaves novas adquiridas pelo Irã em 23 anos.
Já a Boeing teria firmado a venda de 80 aeronaves à Iran Air, por US$ 17 bilhões, cujas entregas estavam previstas para acontecer entre 2017 e 2025. Além disso, a fabricante também havia se comprometido a vender outros 30 aviões para a Aseman Airlines por US$ 3 bilhões. Nenhuma aeronave foi entregue para ambas as companhias.
POSICIONAMENTO
Em comunicado, o vice-presidente da Boeing, Gordon Johndroe, afirmou que irá consultar as autoridades estadunidense acerca das futuras decisões. "Como já fizemos ao longo deste processo, continuaremos a seguir as orientações do governo dos Estados Unidos.”
A Airbus, embora com sede em Toulouse, na França, está sujeita às restrições norte-americanas, visto que mais de 10% de suas peças têm origem de empresas baseadas nos Estados Unidos — dentre elas a United Technologies, Rockwell Collins e General Eletric.
*Fonte: Washington Post