Laura Enchioglo   |   26/02/2024 16:10
Atualizada em 26/02/2024 16:11

Como empresas podem se preparar para uma gestão multigeracional

Debate aconteceu no Lacte 19, que acontece nesta segunda-feira (26) no WTC Events Center

PANROTAS / Filip Calixto
Jacqueline Conrado, da United, Andrea Tenuta, da Maturi, Liss Lourenço, da Veirano Advogados, e Ana Keiko, da Mattos Filho, participaram da sessão educacional
Jacqueline Conrado, da United, Andrea Tenuta, da Maturi, Liss Lourenço, da Veirano Advogados, e Ana Keiko, da Mattos Filho, participaram da sessão educacional

O etarismo é uma tema em alta e que permeia todo o Lacte 19, sendo a temática do evento deste ano, que acontece nesta segunda e terça-feira (26 e 27 de fevereiro) no Golden Hall do WTC Events Center. Na sessão educacional "Gestão Multigeracional: Uma conversa cativante pelo fim do etarismo", os palestrantes debateram a longevidade e como as empresas podem preparar as pessoas para isso.

"Antigamente falávamos muito em preparar as pessoas para aposentadoria, agora, precisamos preparar as pessoas para logenvidade. Os departamentos precisam cuidar das pessoas e tem a missão de preparar pessoas para a longevidade", explica o impulsionardor de negócios de 68 anos, Ricardo Ferreira.

Ele, ao lado de Julia Pazzini e Fábio Dallazem, são co-autores do livro Etarismo e Diversidade no Mercado de Trabalho. O debate, ministrado por Andrea Tenuta, head de Novos Negócios da Maturi, reforçou como preparar as pessoas para viverem mais e como as empresas podem se apropriar disso. Dentre os pontos estavam:

  • Garantir resiliência financeira;
  • Garantir acesso à educação financeira;
  • Redesenhar empregos para uma gestão multigeracional;
  • Abordar desigualdades relacionadas à logenvidade.


Mas etarismo não é apenas sobre pessoas na melhor idade. Como explicou Andrea, a palavra se refere ao preconceito contra idades num geral, sejam jovens ou mais velhas.

O painel continuou com um grupo mais jovem, que apontou como o problema também afeta os 40-, desde ser country manager da United Airlines aos 38 anos, como é o caso de Jacqueline Conrado, à transição de carreira aos 35 anos, como aconteceu com Ana Keiko.

"Para mim não importa a idade, o desafio está ali e é necessário entregar resultado, liderar um time. O que é relevante é atitude e comportamento. É muito mais produtivo ouvir as pessoas", pontuou Jacqueline. Para ela, o diálogo é a colaboração. "Hoje, na United, temos parte do time mais novo e mais maduro, e acho que o nosso sucesso no mercado se dá pela colaboração entre as gerações", finalizou.

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