ETA: veja como é entrar no Reino Unido com a nova autorização
Beatrice Teizen, coordenadora da PANROTAS, viajou recentemente a Londres e conta como foi a experiência
Desde o dia 8 de janeiro, brasileiros precisam do ETA (Autorização Eletrônica de Viagem) para entrar no Reino Unido. O documento, obtido rapidamente pela internet e com um custo de 10 libras (cerca de R$ 74), permite diversas viagens ao destino, para estadas de até seis meses, ao longo de dois anos ou até que o passaporte do titular expire.
Vimos no Portal PANROTAS que a aplicação do ETA é realmente fácil. O processo é todo on-line e, em poucos passos, com o preenchimento de alguns dados essenciais, como informações do passaporte, endereço e profissão, após o pagamento, a autorização chega no e-mail informado em poucos minutos.
Mas, e na chegada no Reino Unido? Como é na imigração? A PANROTAS, por meio da coordenadora de redação, Beatrice Teizen, acaba de cobrir um evento em Londres, na Inglaterra, e conta como foi a experiência.
Viagens ao Reino Unido usando o ETA
Ao descer do avião, o caminho é o mesmo para a imigração. A fila é dividida entre detentores de passaporte do Reino Unido, Estados Unidos, entre outras nacionalidades, e detentores de passaporte brasileiro e mais.
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Na chegada no guichê, o processo foi o mesmo de uma entrada normal. O oficial de imigração apenas perguntou de onde a passageira estava vindo, o que veio fazer, quantos dias ficaria, onde se hospedaria, que dia voltaria – pediu para ver a passagem de volta – e se já tinha vindo ao país antes.
Nenhuma pergunta foi feita especificamente sobre o ETA. Não foi questionado se a jornalista havia emitido ou não, por exemplo. Isso muito provavelmente se dá por conta de o documento ser automaticamente vinculado ao passaporte, facilitando a checagem por meio do oficial.
A única diferença foi o carimbo no passaporte que, além de conter a data de entrada, possui também a palavra ETA e a frase "autorização de entrada por seis meses: emprego e recurso a fundos públicos proibidos".
Conclusão: a entrada no Reino Unido, agora com a necessidade do ETA, segue sem problemas e, na experiência da coordenadora da PANROTAS, foi tranquila e simples.