Beatriz Contelli   |   21/10/2024 16:19

Emissão de vistos dos Estados Unidos cresce 4,6% em agosto

Dados da Viva América demonstram que demanda de viajantes e imigrantes pelos EUA continua elevada


Global Residence Index/Unsplash
Em agosto foram registradas 105.55 emissões de vistos B1/B2
Em agosto foram registradas 105.55 emissões de vistos B1/B2

A concessão de vistos dos Estados Unidos para brasileiros aumentou 4,6% em agosto de 2024, totalizando 110,9 mil autorizações. Este é o terceiro maior número do ano e o quarto maior da história. Além disso, é a primeira vez que o volume de emissões ultrapassa 100 mil em quatro meses dentro de um mesmo ano.

Os dados fazem parte de um levantamento da consultoria Viva América, que monitora mensalmente os sistemas de processamento de vistos do Departamento de Estado dos EUA ao redor do mundo. No acumulado do ano, já são 802.787 emissões, alta de 3% sobre o mesmo período de 2023.

“Historicamente, no segundo semestre registra-se uma quantidade menor de emissões, pois as pessoas se planejam com antecedência quando planejam vir para os Estados Unidos e já começam a se programar no começo do ano”, explica o CEO da Viva América, Rodrigo Costa. “Contudo, o que temos observado, do ano passado para cá, quando a Embaixada passou a acelerar o processo de emissão e disponibilizar mais horários de atendimento para o público, é que o segundo semestre ficou levemente mais aquecido.”

Por isso, o especialista acredita ser "muito provável" que, em 2024, a Embaixada e os consulados dos EUA no Brasil superem o recorde de 1,15 milhão de vistos para brasileiros, alcançado em 2023.

Vistos de Turismo lideram a lista

Em agosto, o visto mais concedido para brasileiros foi o B1/B2, nome oficial do visto de Turismo e negócios. Foram 105.55 emissões – ou 95% do total.

A lista é completada pelo J-1 (798), de intercâmbio; o L-2 (591), para dependentes de L-1; o F-1 (546), de estudante; e o L-1 (431), voltado para executivos transferidos do Brasil e empresários que vão empreender.

“O L-1, em especial, tem crescido muito nos últimos anos, indicando um maior intercâmbio empresarial entre os dois países, inclusive por meio da internacionalização de negócios para os EUA”, comenta Costa.

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