Luiz Felipe Simões   |   28/10/2024 13:32

Embratur lança documentário sobre afroturismo em cinema de Salvador

Após sessão, presidente da Agência, Marcelo Freixo, e personalidades participaram de debate

Divulgação - Ricardo Prado/Embratur
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo, discursa após lançamento do documentário no Cine Glauber Rocha, em Salvador
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo, discursa após lançamento do documentário no Cine Glauber Rocha, em Salvador

Às vésperas do mês da Consciência Negra, Salvador (BA), foi sede neste sábado (26) do lançamento do documentário ‘Afro – Das Origens aos Destinos’, no Cine Glauber Rocha.

Além da exibição inédita do filme sobre afroturismo produzido pela Embratur, o evento contou com debate sobre o papel do Turismo na valorização da cultura de matriz africana, realizado por lideranças religiosas e autoridades baianas como o babalorixá Pai Pote, a fundadora do Afroturs Nilzete dos Santos e a comunicóloga Andreza Viana.

O documentário de 25 minutos enlaça histórias reais sobre a influência africana na musicalidade brasileira, na gastronomia, na religiosidade e na formação do Recôncavo baiano e da capital da Bahia, sob a ótica de como o Turismo resgata e preserva a ancestralidade, mas também serve como ferramenta de desenvolvimento social e econômico, gerando novos negócios liderados pela população negra em seu território e combatendo o racismo.

Presente na cerimônia de lançamento do documentário, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, reforçou o compromisso da Embratur de tratar o afroturismo como pauta prioritária.

“O afroturismo é mais do que falar dos negros na História do Brasil. O afroturismo é um debate sobre quem vai falar no Brasil, um debate de protagonismo. Não tem história brasileira sem a história africana. O afroturismo não está só na Bahia, mas se o afroturismo é um corpo, o coração tá aqui na Bahia. E esse documentário é uma ferramenta, um instrumento para que a gente possa mostrar ao Brasil inteiro esse Brasil que voltou.

Marcelo Freixo, presidente da Embratur

Segundo o executivo, o combate ao racismo não é só um movimento de indignação, é também um movimento de construção, e é isso que o afroturismo permite: outra construção, outro diálogo e um outro protagonismo que está colocado aqui.

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