"Não podemos ter outra posição a não ser a liderança", diz secretário da BA
De acordo com secretário Mauricio Bacelar, Governo do Estado tem a consciência da importância da atividade
RIO DE JANEIRO - O Governo da Bahia segue em ritmo de comemoração há pelo menos três anos quando o assunto é o índice de atividades turísticas medido pelo IBGE. Desde 2021, o estado supera a média nacional de crescimento neste quesito, assim como aconteceu neste primeiro semestre de 2024.
De acordo com o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, em entrevista ao Portal PANROTAS neste primeiro dia de Salão Nacional do Turismo, o Governo do Estado tem a consciência da importância da atividade turística na economia e seus reflexos na geração de emprego e renda.
“Em 2021, por exemplo, enquanto o Brasil cresceu 22%, a Bahia registrou aumento de 47%. Três anos depois, ao neste primeiro semestre, enquanto o Brasil cresceu 1,1%, a Bahia avançou 13%. É o maior crescimento do País. Também, não é para menos: a Bahia hoje recebe 45% dos turistas do Nordeste, muito mais do que o dobro do que chega no Ceará e em Pernambuco, por exemplo”
Maurício Bacelar, secretário de Turismo da Bahia.
Segundo ele, isso é fruto do trabalho que está sendo desenvolvido nas 13 zonas turísticas do Estado, com foco em promoção e qualificação da mão de obra, somado também ao fato do Turismo ser um setor transversal, que dialoga com os governos municipais, estadual e federal, além da sociedade civil organizada.
“A posição em que a Bahia se encontra hoje, de liderança, é fruto deste enorme potencial turístico que temos. Não podemos ter outra posição a não ser a de liderança do Turismo no Brasil por tudo que temos a oferecer”
Maurício Bacelar, secretário de Turismo da Bahia
Bacelar ainda lembrou que o Governo do Estado tem a consciencia da importância da atividade turística na economia do estado e seus reflexos na geração de emprego e renda.
“O Estado tem vocação natural para atividade turística, com todo o seu patrimônio arquitetônico, cultural e histórico, além do maior de todos que é o seu povo, fruto verdadeiro da miscigenação de europeus, índios e negros, com características únicas que tanto atraem as pessoas. Quem chega à Bahia sente uma energia diferente mesmo”, frisou o secretário da Bahia.
Bahia ainda tem dois gargalos para resolver
A Bahia ainda precisa resolver dois pontos: a conectividade aérea regional e os cruzeiros marítimos, dois setores que, segundo Bacelar, ainda sofrem as consequências da pandemia.
"Por um lado, as companhias aéreas têm dificuldade em adquirir aeronaves e assim aumentar as rotas, e do outro o reflexo dos cruzeiros marítimos. Na temporada 2022/2023, batemos um recorde de 400 mil cruzeiristas. Na temporada 2023/2024, somamos 440 mil. Mas, na temporada 2024/2025, vamos perder turistas porque apenas uma companhia irá operar, mas com apenas seis atracações", frisou Bacelar.