US Travel pede a Biden que estenda isenção de entrevista para visto
De acordo com a entidade, medida é essencial para proteger a economia norte-americana
O presidente e CEO da US Travel Association, Geoff Freeman, emitiu nesta quinta-feira (21) uma declaração ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ao Departamentos de Estado e de Segurança Interna dos EUA reforçando a necessidade da extensão da isenção de entrevista de visto para candidatos de baixo risco, que expiraria em 31 de dezembro.
Segundo a associação, a isenção de entrevista de visto dá aos funcionários consulares o poder de dispensar entrevistas pessoais para certos pedidos de visto de não imigrante de baixo risco. Os candidatos elegíveis já visitaram os EUA e ainda estão sujeitos às mesmas extenuantes verificações e exames de antecedentes que todos os não-imigrantes recebem. A não prorrogação da autoridade de isenção teria aumentado significativamente os tempos de espera para 40% dos requerentes de visto, custando aos EUA bilhões de dólares em gastos perdidos de viajantes.
“As isenções de entrevistas de visto para viajantes de baixo risco são essenciais para proteger a economia norte-americana e reduzir o acúmulo de vistos da era pandêmica que impediu o crescimento das viagens internacionais de entrada para os Estados Unidos", diz Freeman.
“Mesmo quase quatro anos após o início da pandemia, os Estados Unidos estão recebendo 13 milhões de visitantes a menos do que em 2019. Grande parte desse declínio é o resultado direto de tempos de espera elevados para entrevistas de visto – atualmente em média mais de 400 dias nos principais mercados de origem. A extensão da autoridade de isenção de entrevista de visto é um passo importante no aumento da competitividade global e na promoção de uma experiência de viagem mais integrada e segura", continua o executivo na declaração.
Ao estender a autoridade de isenção de visto, a administração Biden evitou a perda de 64 milhões de visitantes e US$ 215 bilhões em gastos nos próximos dez anos. Só em 2024, os EUA reterão 2,2 milhões de visitantes adicionais e US$ 5,9 bilhões em gastos de viajantes que teriam sido perdidos sem a prorrogação, informa a entidade.
“A US Travel aplaude os Departamentos de Estado e de Segurança Interna pelos seus esforços para manter a segurança, eliminar barreiras e facilitar o crescimento das viagens internacionais de entrada".