EUA reabrirão fronteiras a viajantes vacinados em novembro
País norte-americano acaba de anunciar um novo sistema de viagens aéreas internacionais
Os Estados Unidos acabam de anunciar um novo sistema de viagens aéreas internacionais, abrindo viagens para todos os estrangeiros vacinados no início de novembro, incluindo aqueles atualmente afetados pela proibição de viagens no país, como os brasileiros.
Os visitantes precisarão apresentar um comprovante de vacinação completa contra a covid-19 antes de embarcar aos EUA. Além disso, também será exigido, ao chegar no país, um resultado de teste negativo, feito dentro de três dias da partida. Rastreamento de contato aprimorado e uso de máscaras continuarão sendo necessários, mas não haverá mandato de quarentena.
A proibição de viagens não essenciais nos EUA está em vigor desde o início de 2020. As restrições começaram pela China e foram se expandindo para visitantes do Reino Unido, da República da Irlanda, das 29 regiões do Espaço Schengen, Irã, Brasil, África do Sul e Índia.
Ainda não está claro quais vacinas serão aceitas e se aquelas não aprovadas nos Estados Unidos poderiam ser usadas. Segundo o coordenador de Resposta à Covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients, esta decisão caberia ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). De acordo com ele, o CDC divulgará uma lista de vacinas aceitas antes que a nova política entre em vigor, assim como um pedido de rastreamento de contato que exige que as companhias aéreas coletem informações, como números de telefone e endereços de e-mail de todos os viajantes com destino aos Estados Unidos.
Nas regras atuais do órgão, está totalmente vacinado contra a covid-19 quem tomou as vacinas aprovadas para uso emergencial nos Estados Unidos, que são as da Pfizer, Moderna e Janssen, da Johnson & Johnson. Em relação às viagens internacionais, o CDC informa que a orientação também pode ser aplicada a doses que foram listadas para uso emergencial pela OMS, como a Oxford/AstraZeneca. No entanto, não há menção sobre a Coronavac.
PREJUÍZO
A cada semana que os Estados Unidos mantêm as fronteiras fechadas com 33 países em sua lista vermelha, a economia americana perde US$ 1,5 bilhão. A estimativa é da US Travel Association, que revelou que esses 33 países foram responsáveis por 53% da chegada de turistas aos Estados Unidos em 2019.
Após o anúncio da reabertura de fronteiras para viagens internacionais, o presidente de associação, Roger Dow, emitiu uma declaração, comemorando a medida. Confira a seguir.
"A U.S. Travel Association aplaude o anúncio do governo Biden de um roteiro para reabrir viagens aéreas para indivíduos vacinados de todo o mundo, o que ajudará a reviver a economia americana e proteger a saúde pública.
Este é um grande ponto de virada na gestão do vírus e irá acelerar a recuperação dos milhões de empregos relacionados com viagens que foram perdidos devido a restrições a viagens internacionais.
A US Travel Association expressa sua profunda gratidão ao presidente e seus assessores – em particular à secretária de Comércio Gina Raimondo, que tem sido uma defensora incansável – por trabalhar com a indústria para desenvolver um plano para reiniciar as viagens internacionais e reconectar com segurança os Estados Unidos ao mundo."
Os visitantes precisarão apresentar um comprovante de vacinação completa contra a covid-19 antes de embarcar aos EUA. Além disso, também será exigido, ao chegar no país, um resultado de teste negativo, feito dentro de três dias da partida. Rastreamento de contato aprimorado e uso de máscaras continuarão sendo necessários, mas não haverá mandato de quarentena.
A proibição de viagens não essenciais nos EUA está em vigor desde o início de 2020. As restrições começaram pela China e foram se expandindo para visitantes do Reino Unido, da República da Irlanda, das 29 regiões do Espaço Schengen, Irã, Brasil, África do Sul e Índia.
Ainda não está claro quais vacinas serão aceitas e se aquelas não aprovadas nos Estados Unidos poderiam ser usadas. Segundo o coordenador de Resposta à Covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients, esta decisão caberia ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). De acordo com ele, o CDC divulgará uma lista de vacinas aceitas antes que a nova política entre em vigor, assim como um pedido de rastreamento de contato que exige que as companhias aéreas coletem informações, como números de telefone e endereços de e-mail de todos os viajantes com destino aos Estados Unidos.
Nas regras atuais do órgão, está totalmente vacinado contra a covid-19 quem tomou as vacinas aprovadas para uso emergencial nos Estados Unidos, que são as da Pfizer, Moderna e Janssen, da Johnson & Johnson. Em relação às viagens internacionais, o CDC informa que a orientação também pode ser aplicada a doses que foram listadas para uso emergencial pela OMS, como a Oxford/AstraZeneca. No entanto, não há menção sobre a Coronavac.
PREJUÍZO
A cada semana que os Estados Unidos mantêm as fronteiras fechadas com 33 países em sua lista vermelha, a economia americana perde US$ 1,5 bilhão. A estimativa é da US Travel Association, que revelou que esses 33 países foram responsáveis por 53% da chegada de turistas aos Estados Unidos em 2019.
Após o anúncio da reabertura de fronteiras para viagens internacionais, o presidente de associação, Roger Dow, emitiu uma declaração, comemorando a medida. Confira a seguir.
"A U.S. Travel Association aplaude o anúncio do governo Biden de um roteiro para reabrir viagens aéreas para indivíduos vacinados de todo o mundo, o que ajudará a reviver a economia americana e proteger a saúde pública.
Este é um grande ponto de virada na gestão do vírus e irá acelerar a recuperação dos milhões de empregos relacionados com viagens que foram perdidos devido a restrições a viagens internacionais.
A US Travel Association expressa sua profunda gratidão ao presidente e seus assessores – em particular à secretária de Comércio Gina Raimondo, que tem sido uma defensora incansável – por trabalhar com a indústria para desenvolver um plano para reiniciar as viagens internacionais e reconectar com segurança os Estados Unidos ao mundo."