Alta avalia como muito restritiva a flexibilização de viagens no Chile
A Alta comenta o Plano de Fronteiras Protegidas do Chile
A Alta (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo) avaliou como muito restritivo o Plano de Fronteiras Protegidas, que entrou em vigor hoje (26), no Chile. A medida passa a permitir a circulação dentro do país de viajantes nacionais e estrangeiros residentes, que tenham concluído o ciclo vacinal.
De acordo com análise da Alta, embora a medida tenha o objetivo de devolver o direito de mobilidade aos cidadãos chilenos, trata-se de uma ação “extremamente restritiva, pois limita os usuários do transporte aéreo e não favorece a recuperação do setor, uma vez que os viajantes devem cumprir a quarentena obrigatória no retorno ao país e impede que menores que não tenham o esquema vacinal completo saiam do Chile, o que, portanto, afeta seus cuidadores e responsáveis que desejem ou precisem viajar”.
O comunicado reforça: “Consideramos que a medida é ineficaz e viola um direito fundamental das pessoas. Existem alternativas para controlar a propagação do vírus sem violar o direito à mobilidade e sem que a economia, o emprego e o bem-estar da população continuem a ser prejudicados”.
A Alta ainda reitera a disposição do setor em dialogar com o governo chileno para implementar um plano que proteja os cidadãos e permita a recuperação de milhões de empregos.